Anderson Tomio
Cintilante quão branco,o véu amargo,
ferro, fere fundo o coração,
no topo, águias, víceras, fétidas, imundas,
passagem animal rumo ao planetão,
carece, cresce, adormece, emudece na alma,
que recria, gris, o brio, vive e vivera num morrer,
de dores ao acordar e rumores num falar,
de duas tias, de duas vias, num falecer cheio de dores,
primas, elas ligadas cultos e ocultos, chamas,
inocente pueril, vil , na porta do covil,
arde em chamas, dói nas dores,
atemporal, fragemento de pele, pó de ossos,
remorços, covis, gris, que viraram capacho,
sem laço, sem luxo, são lixo, são claros,
retrato da falência, da ausência da missão.
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escrita em 04/08/2010 – 14:25h
Imagem:fecer.blogspot.com
Com auxilio de M.B – 01/08/1976
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