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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Isso é da minha conta?

Por Anderson Tomio

Comentamos e até nos revoltamos com fatos cotidianos. E já pensou no que acontece com você, ou poderiam acontecer? Os fatos próximos e os de longe, ocorreram em algum lugar e tempo. É valido preocupar-se com mundo e com país, mas e o que acontece do seu lado agora? “_Mas, você viu o que fizeram?” Pronto, foi o motivo para nos transportarmos do nosso mundo, para o mundo dos outros. Deve estar pensando, então é proibido comentar sobre que acontece longe? Não de forma alguma! O que ocorre é a dimensão que as coisas tomam sem que percebemos. É como mexer o caldo com colher de pau e você pedir pra eu mexer com colher de plástico. Vou faço e pronto!Sem perguntar, passo a mexer e fazer porque me dissesses que é melhor. Preguiça mental! Há casos e casos e o “oba-oba” das conversas contagia o mundo ao seu redor. Muito Bom! Você pode analisar que estou a descrever o que de fato é natural. Por favor, faça isso! Posso fazer uma pergunta? Quando foi a última vez que discutiu com o vizinho o problema dos alagamentos, dos assaltos, da violência que estamos expostos há todo momento? É ponto que quero chegar!Precisamos nos engajar com os assuntos de nossa comunidade, vivenciar a nossa realidade e buscar ações, soluções para um problema que poder parecer ser só do outro, mas é coletivo. Aliás, relevante ser COLETIVO. Cada vez mais vivemos em sociedade individual, adquirimos o hábito de ver o mundo pela TV, pela internet e discutir os assuntos na padaria, no ônibus e mesmo no elevador do prédio. As ações se resumem a comentar. O fato é que a vida em sociedade precisa de ação, interação! Se eu agir, fizer a minha parte, mesmo pequena, será melhor que não fazer nada! E se acreditar que sou um ser humano que age porque dei minha opinião sobre algum fato que veio a ser notícia, como o assalto a aquela lotérica, um estupro e ao congestionamento no trânsito, estou enganado! Não vivemos sozinhos e a minha ação fará a diferença na minha vida e na vida e na sua, porque somos coletivos, por mais que queiramos ser individuais. Continuemos a comentar no botequim, mas não podemos cobrar o que só comentamos e temos como regra não ser de nossa responsabilidade. Pois bem, veremos de quem é a responsabilidade então? E quando descobrirmos de quem é, devemos estar fazendo a nossa parte, porque quem cobra e reivindica tem que estar ciente do que faz e ter iniciado o processo de mudança a partir de si. Porque se “não é da sua conta” alguém vai pagar por isso. Mudar não é pensar, é agir!