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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Desbravando o amor!





Por Anderson Tomio 


Por tantas vezes na vida somos educados à amar,
mas também por outras tantas vezes nos iludimos com o amor,
e o que fazer, amar ou deixar de amar?

Desde o principio de nossa humanidade temos aprendido que o maior de todos  sentimentos é o AMOR, e que dele provem todos os outros sentimentos de bem que conhecemos.
Mas como amar? Onde encontraremos o amor?

Em nossa meio social somos rodeados de pessoas que poderíamos amar,
mas buscamos no meio da multidão algum olhar que pudesse vir de encontro ao nosso e nesse
momento estaríamos encontrando o que chamamos de amor a primeira vista.
E porque não encontramos?
Até encontramos, mas muitas das vezes em que buscamos assim, o outro olhar não nos corresponde, ou quando corresponde é de uma forma diferente da nossa, ao qual você busca o amor e outro olha lhe deseja.
Então quer dizer que, amor e desejo são coisas distintas?
O amor é algo que não tem planejamento, é você estar junto, e querer estar outra vez juntos,
estreitar laços, e o corpo dando sinais que você sente falta da pessoa, o coração bate apertado
quando longe e acelera de alegria quando perto. Você se torna um destemido, faz por esse outro ser, coisas que talvez por você nunca foi feito, mas o que importa é o bem estar alheio, e isso já um prazer em fazer e você sente bem. Se isso está acontecendo contigo agora, você está amando.
Mas e o desejo?
Bem o desejo é algo que você olha, que você quer e em algumas situações se imagina com o outro que passa ser o seu "objeto de desejo". Nesse de objeto  e desejo, o caminho das pedras, desejar é um caminhar em meio espinhos, e muitas vezes lançar semente que não irão flrorescer, porque nem sempre o que você deseja, você passará amar. O amor perdura, demora ir, é um sentimento que busca criar raiz, já o desejo não tem esse intuito e quando tem para que crie raiz tem que ter já despertado no outro também a mesma vontade.
Quanta complicação!

Mas agora faço a seguinte pergunta:
Exite regras para amar, amar primeiro, desejar depois, ou desejar primeiro, amar depois?
Não exite regras! O que exite são princípios!
Isso mesmo, princípios, levando em conta que o outro é um ser assim como você, dotado de inteligência e sentimentos, o mesmo principio que rege a ti, de não ser usado ou ter os sentimentos machucados, deve ser aplicado quando você lida com o outro. Simples assim! Se essa "regra" básica fosse aplicada nas relações humanas, o ódio, o rancor, as mágoas, a frieza e a violência seriam sentimentos negativos que não estariam em tanta questão como nos dias atuais.
E aproveitando o ensejo desse assunto, lhe pergunto;
Como você age em relação ao outro, de que maneira você respeita e trata as pessoas aos quais você se relaciona?
O que tenho visto hoje em redes sociais como o facebook por exemplo, é os extremos entre o amor e o ódio.

O ódio é um amor que levou pedradas!

Ninguém odeia por odiar, mas amamos por amar, surge do nada da empatia com
a pessoa, mas o ódio ele é cultivado, alimentado em disputas de égo, se não fosse alimentado e não fosse amor, seria indiferença, que nesse caso não faria mal ao outro pois não haveria motivo em ferir.

Paramos então de reclamar que não amamos, que não somos amados.
 Passamos amar em sua totalidade. Não há meio amor, ou você ama ou não!
Meio amor, se é que existe com esse termo, seria um simples gostar.
Gosto do amarelo, mas prefiro o azul.

Os que amam pela metade, são aqueles que tem medo dessa entrega,
não buscam o compromisso de deixar de pensar por um e passar a pensar
por dois. São os que tem medo de alterar suas rotinas e deixar o que antes era
duas horas com amigos, reduzindo para uma hora com eles e outra com a pessoa amada.

Quem ama, abre mão da sua colher de açúcar para tornar a vida do outro mais doce!

Há na vida meio amor que até agrada por um tempo, mas que não preenche,
porque amar não é esperas, mas quando há mais desencontros do que encontros
quando o outro deixa você com a ponta de um iceberg, e passa a viver sozinho em
um mundo de sol o meio amor se tornou conveniência. O amor deixa de ser via de mão dupla,
passa ser via de mão unica, e sempre no sentido oposto, em que você dá amor, mas recebe
de tudo, menos o que se pode chamar de amor.

E a pergunta inicial volta,
amar ou deixar de amar?

Parta do ponto, e se?
Quando conseguimos nos colocar no lugar do outro,
não ferimos, e se ao nos colarmos no lugar do outro e pensarmos
o que podemos fazer de bom para lhe deixar bem,
o principio básico desse sentimento estará sendo aplicado.

Amar é ter a capacidade de se colocar no lugar do outro,
e lá sentir o bem ou o mal que somos capazes de fazer à ele
e com isso somente fazermos o bem e sentir prazer em faze-lo!

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imagem original: 
http://lounge.obviousmag.org