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domingo, 19 de agosto de 2012

Entrelaços...

Anderson Tomio



Quanto há no tempo que vivo,
sentindo no peito o coração que bate, pulsa,
a vida pede passagem e segue.
Os rios vão polindo o seixo a beira do curso,
e as coisas vão se ajeitando, tomando suas formas.
O que era áspero ganha à lisura, se limpa.
O perfume com ao qual recordo das rosas,
cai sobre meu peito, nele eu vago,
nele eu sinto o gosto das memórias.
O sabor do caldo, o cheiro da comida
tudo é presente, tudo é vida,
estão comigo na bagagem,
as guardo, as vivo quando quero.
De onde quer que eu esteja.
Meu coração é lar, torna-se abrigo do que é especial!
As jóias vou colocando em seu interior, cuidando,
e fazendo-as presentes em minha vida, meu curso e meu caminho.
embora eu possa seguir por outra estrada,
eu sei o caminho que me leva o caminho que é amor.
Tão verdadeiro como a chuva que lava a poeira da calçada,
é o sol e a chuva, que vão e vem e fazem parte da vida.
Hora dias cinzentos, hora outros radiantes e iluminados pelo sol!
No vento...o frescor da vida.
Seguir, ir em frente, a vida traçando estradas,
criando pontes e ligando a outra margem,
unindo o que era difícil de unir,
transponho e do outro lado me encontro,
vejo-me, sinto-me, acolho e sou acolhido.
O rumo se ajeita, a natureza dos fatos se encarrega,
o que é o mais natural dos processos humanos,
o de amar, o amor, e por ele buscar, encontrar e unir-se a ele,  
seguir juntos, um entrelaço, um romper, um renascer no encontro do amor,
mais uma forma de felicidade.
A felicidade é amar, é ser!
E encontrar um coração disposto a construir a felicidade e a suas renuncias.
Renunciar! Tudo que vem é algo que fica!
A correnteza da vida vem e busca um porto.
O rio que segue, a vida que pulsa, o tempo que passa,
Nele o encontro, nele os sentimentos que afloram, se encontram
E se unem... são dois, tornam-se um e refazem a vida.
Deixar para trás a poeira, unem as mãos e seguem adiante,
Fazer da vida uma benção, uma dádiva digna de ser vivida,
Com amor, com felicidade, com renuncias e ganhos.
É a vida que imprime as cores em nosso dia,
mas cabe a nós combiná-las,
fazer da vida, cores em harmonia.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Amado meu...



Anderson Tomio

Amado meu,
 sorrimos indo ao encontro um do outro.
Olhou-me com os teus verdes que tocaram o meus fazendo-o sentir
o sorriso tornou-se abraço,
 o teu coração batendo em meu peito sentindo nossa vibração
Palavras silenciaram, apenas o corpo falava, sentia!
O perfume da tua pele tomou conta de mim,
permaceu na roupa e impregnou em minha pele.
O teu sorriso marcou em meu olhar!
Poucas palavras ao pé do ouvido,
quase um sussurro, quase uma prece
o sagrado momento, o encontro,
o reencontro na fortaleza de sentimentos.
Brilho, sorriso, braços e abraços
E nos olhares, ah os olhares...
Amado meu...