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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Gratidão Mãe! ( Em luto por você mãe)


Não saberia dizer se nesse ponto a natureza é sabia ou nos prega uma peça criando uma lacuna no tempo,

Nascemos do ventre, somos pegos no colo, e o primeiro registro de teu rosto e de teu sorriso eu não consigo lembrar. Você lembra desse momento, já com alguns anos a frente, a memória te permite registrar os marcos da vida, e ter nesses momentos memorias de felicidade.

Como eu gostaria de saber como tu eras e como foi a sensação que senti ao mudar de tua barriga, teu ventre, para o teu colo. As primeiras mamadas, as trocas de fralda, o soninho com soluço, pra mim tudo novidade que se apagou no tempo, para você mãe, memorias de um novo filho que geraste e proporcionaste a vida e o mundo.

Que missão! Que entrega! Mudar seu ritmo, alterar seu corpo e ainda assim ser tão amado, com um amor que não se mede, não há como calcular, mas é infinito, amor de mãe e filho e de filho e mãe.

Quanto amor, quantos momentos, de riso, de choro vivemos juntos. O tempo nos presenteou com a convivência, e podemos nos ter por anos, eu sendo teu filho e você sendo minha mãe.

Quanta gratidão eu tenho e quanta felicidade sinto por ser teu filho, por você ter sido minha mãe e mais ainda, se me dessem a oportunidade de escolher uma mãe, te escolheria tantas vezes fossem possíveis, porque foste cuidadora e amorosa, rígida e educadora, mas que me deu valores, força e me fez ser o que sou, tendo em ti a inspiração de pessoa batalhadora.

Nunca desanimaste, mesmo com os percalços da vida, vi sempre você se manter forte, ser otimista e não me lembro de te ver chorando diante de uma dificuldade, mas sim tendo fé e sendo perseverante que seria apenas uma fase e que logo seria vencida. E você tinha razão! Venceste tantas que derrota não existia na sua vida. Tudo era conquista, força e vitória.

Me lembro de tanta coisa que vivemos, de tantos momento, desde o mais simples como você me pondo um café ao de ocasiões especiais. Mas aqui corrijo, todo momento é ocasião especial! Se aprendêssemos isso mais cedo, a vida seria tão mais cheia de momentos marcantes do que somente aquela data circulada no calendário.

Viver é um momento especial! E é triste quando nos damos conta disso de forma tardia, quando os momentos cessam e ficam somente as lembranças.

E pensar que os pais criam os filhos para cresceram e serem independentes e seguir seu caminho na vida. Sair de casa, morar sozinho é o ápice desse desenvolvimento. É bom, amadurece, nos faz crescer. O que não sabemos é que a partir desse estagio, a convivência fica fracionada, se torna dose em conta gotas, de uma passadinha lá , de um final de semana ou de um passeio. Isso depois faz uma falta, os anos avançam e quanto tempo diário deixamos de viver? Temos a presença, sabemos onde está, mas não vimos como você acorda, como passa o dia, que novidades e conversas teve,  e mesmo, deixamos de receber o carinho diário no sorriso e na voz terna do bom dia. Quanta falta faz esse tempo e quão valioso ele é quando percebemos que cada minuto que podíamos estar juntos.

Os pais não deveriam criar os filhos para alçarem voos e sair pelo mundo, mas para saberem voar e ir até ali e logo estar no ninho, viver juntos as descobertas e conquistas da vida. Seria estranho, poderia, mas no quesito convivência e aproveitamento da presença dos pais pertinho seria incalculável.

Mas crescemos e queremos voar! Os pais também sentem orgulho desse momento e que mostramos que aprendemos e alçamos voos.

Ai que saudade eu sinto! E que tantos porquês eu penso, que poderia isso, e aquilo, mesmo estando perto, vivenciando muita coisa, não era integral. As lacunas hoje fazem falta, os momentos cheios também fazem e um espaço ficou sem ser completado.

A vida! A chegada da morte e a finitude dos presentes! Do presente do dia a dia e toda uma existência que poderia ser mais longa.

Ah minha mãe, nossos momentos não serão esquecidos e a medida que o tempo passa, as memorias parecem ficar distantes e novas não são criadas, eternizamos em nós o que era nosso, a nossa vida, eu sendo seu filho, você sendo minha mãe.

Saudade é uma palavra que gostaria de agora contrariar e trocar por presença, como sempre foi, mas agora é saudade, de falta, de ausência física e de teu olhar terno.

Gratidão mãe! Te amo!

Que o céu esteja sorrindo com sua presença!

*27/10/1947  + 17/08/2025


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

TEMPO!

 

O tempo é aquilo que aplicamos em nosso benefício!

Quando o tempo passa, passa junto com ele todos os acontecimentos que querendo ou não é formado de tudo que passamos. Até mesmo no que não passamos é algo que passou.

Loucura? Complexo?

Sim, mas a realidade é que o tempo é algo que está em tudo, seja no que programamos, seja no inesperado ou mesmo longínquo das previsões, quer acontecem ou não.

Então podemos dizer que mesmo sem fazermos nada, o tempo passa, as oportunidades e os acontecimentos se vão. Estar ou não inserido neles é a questão, do fazer acontecer, realizando movimentos para que estejamos na corrente do tempo, a do tempo que vai, que vem, que passa e que é útil e utilizado.

O tempo pode ser no nome de algo que rege o agora ou depois, mas o que ele representa é questão do que executamos nele.

Que o tempo seja útil, que seja utilizado e vivido!

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Caminhos!

 Quando desci a ladeira senti o peso do corpo sobre os meus pés,

Era como se todo o mundo estivesse sobre meus ombros e eu sentia que carregava ele com todo cuidado.

Diminui os passos, fiquei mais lento para manter o equilíbrio, mas o peso parecia ter aumentado.

Ficar parado, diminuir a velocidade, não era melhor forma aliviar tudo que estava carregando.

Era o mundo, o meu mundo!

Tantas coisas me vinham a mente, algumas emergiam com tal força que era como se eu fosse puxado pra cima com elas, outras iniciavam o movimento de flutuar e assim aliviar o peso que por hora meus pés estavam carregando.  Sobre eles eu levo tudo, o mundo, eu e todas as bagagens de vida contidas nas cicatrizes e pensamentos.

Os sentimentos vão em uma capsula quase secreta, mas não ficam de lado, está junto.

É praticamente impossível escolher o que levar, umas entrelaçadas as outras, algumas inteiras, outras em fragmentos, mas fazendo parte do carregamento.

Procuro por um segundo me dispersar na paisagem, sorrio de forma tímida ao ver o horizonte, com ele vem alentos de planos e a vontade que carregamentos futuros sejam diferentes.

Viro a esquina, a ladeira fica pra trás e agora o cruzamento me espera em saber para qual das direções irei tomar.

Qual o rumo e o que continuarei levando comigo?

Há o sabor do vento que teimosamente quer me inclinar para um dos lados, há o peso da carga que faz oscilar entre um e outro.

Para onde?

Paro por um instante, reorganizo a bagagem, arrumo cada qual em um lugar, uma bem próximo da abertura outra dobro por diversas vezes e as escondo bem no fundo da mala.

Há coisas que deixamos a mostra, outras é preferível deixar no fundo, onde o escuro e o mofo as façam perder a importância.

Caminhos! Trajetos! Percursos!

Sinônimos de um destino, sinônimos de escolhas.

E agora quase cansado, mas resistente, resiliente, ouso olhar para trás.

A ladeira que parecia íngreme, era apenas um pequeno aclive, a rua que parecia ser fim e estreita era na verdade uma grande avenida.

Ah e o cruzamento? Lá era uma das praças, local de alento, de encontro e onde nos permitimos redirecionar, reorganizar e seguir,

Sentar à beira do caminho, somente se for para reapertar os calçados e retomar o folego.

Ir além, continuar e seguir caminhando sem desistir de continuar a busca, a soma e ganhando força para novos pesos, novas bagagens e ares que nos faça flutuar.

A vida!


segunda-feira, 17 de junho de 2024

Leve! Eleve!

 

Havia um tempo que tudo era mais leve.

As relações humanas, era leve no falar, no agir e no pensar. As raivas eram superadas pelo riso e as brincadeiras.

O ar, era mais leve ao respirar. Havia menos poluição, menos odor. Era gostoso deixar a casa aberta e sentir a brisa pura casa adentro e respirar os aromas da natureza.

A comida era mais leve e não fazia o mal que hoje faz. Era comida com ingredientes mais naturais, o do campo era sem aditivos, a de casa sem condimentos artificias. O sabor era de carinho e não fazia o mal que os artificias hoje fazem.

As pessoas eram mais leves. Ter peso físico não é pecado, mas éramos menos pesados no peso do corpo, do alma e do pensamento. Havia mais pureza e leveza em tudo.

Havia um tempo mais leve.

E que o tempo leve, carregue com ele as mazelas criadas, o fel que arde em nossas entranhas resultado do peso que temos ao querer levitar, ao querer ser puro e se humanizar.

Que o tempo leve, e que seja leve.

Nos eleve!



segunda-feira, 22 de abril de 2024

E você, é impotente?

 Anderson Tomio

 

Não imagino que exista um sentimento maior que a impotência!

A impotência de querer mudar muitas coisas e saber que estas mudanças só ocorrem com o passar do tempo.

Questões de dogmas, paradigmas, regras, normas e mesmo hábitos que estão tão enraizados e fixos na mente como se de fato fosse uma verdade absoluta.

É aprendizado o tempo todo! Querer entender que muitas coisas dependem de ponto de vista, de entender que muitas das coisas que pensamos e acreditamos ser o mais sensato, correto, de fato é só uma forma de visão que um dia alguém lhe instilou como verdade plena.

Cortar esses brotos ou os hábitos de erva daninha que só estão ali para atrapalhar a construção de um novo ser, que percebe que rever conceitos não é abdicar de si, mas por em si mais carimbo no passaporte da vida indicando que viramos a pagina e seguimos capitulo adiante.

O quão válido é se perceber um ser em construção, e ao rever o que lhe faz mal, querer mudar, é como se estivéssemos fazendo algo de errado.  Uma loucura! É como se tudo que aprendemos e nos foi conceituado,  e por algum motivo não queremos seguir o ciclo, mas percebemos que nessa alteração de padrões nós mesmos nos podamos por entender naquele momento que não estamos evoluindo, mas transgredindo alguma coisa.

O fato de não ir adiante, de concretizar mudanças por acreditar que seguir tudo que lhe foi dito, e que você em sua analise entendeu que algumas das coisas, das regras ou mesmo ditados de pensamento, são diferentes daqueles que em sua essência gostariam de ser de fato posto em pratica.

Dilemas!

E ao repetir os mesmo conceitos incutidos, se percebe que a mente parou. Que nossa capacidade de resiliência, ao que se diz, do pensar, em rever e recriar ficaram ancoradas a uma lista de coisas que um dia alguém me disse que era por ali o melhor caminho.  Analisei, e vi que muitas vezes não era.

Ao fazer cair nessa percepção, para de fato mudar, começam as lamentações. Que sempre foi assim, que agora deixa como está, que já passou muito tempo, que não vamos mudar tudo, e assim, o ciclo se repete e ganha mais uma geração.

O despertar pode levar outros tantos anos e ainda assim se quisermos esperar, podemos estar apostando em uma nova geração, que seria a transgressora e revolucionaria de pensamentos, mas e se não for?

A chance da mudança pode ser com você, onde aquela sensação de impotência, tenha que ser “im” impulso, imediato e porque não emergencial?

As ancoras, as amarras, o deixa para depois vai até quando?

Haverá um momento na vida que essa reflexão vai chegar e como disse no inicio a sensação de impotência pode chegar, justamente porque não foi feito toda a mudança que seria preciso fazer.

Para caminhar é preciso erguer o pé e movimentar-se, caso contrário, observaremos o mundo do mesmo lugar sem permitir que outro ângulo nos venha ao horizonte.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Como o plástico bolha.

 


Entre devagar como quem não quer nada pare a espreita e fique observando.

Não tire minha  concentração neste momento de imersão,

Onde mergulho fundo ao contemplar o nada, vendo somente o meu interior.

De raso e abstrato ao profundo e concreto, viajo dentro de mim!

Pulsando em cada lampejo e lapso de memória o que vivi e o que sonhara em viver antes do derradeiro suspiro.

Ah quanta coisa vejo e acabo por viajar em todos os sentimentos e sentidos, sentindo em minhas narinas o cheiro da manhã de chuva.

Umedeço os olhos como se cada gota de chuva estivesse a lavar meu rosto e o sonho se torna cada vez mais real, trazendo à tona todo o sentimento e experiência que já pude contemplar.

A vida é maravilhosa!

Venha! Saia deste canto e senta-se a sala comigo. Vamos conversar!

Preparei o melhor doce que pude e caprichei no ponto do café, espero ter acertado!

Assim como um singelo gotejar de orvalho, me propus de forma sutil dar um encanto a nossa conversa.

Falar da vida, olhar o que passou e suspirar pelo que pode vir, ter os pés no chão, mas em alguns momentos flutuar com sutileza, sem desgrudar de vez de onde se está.

Oh tempo! E da alvorada ao anoitecer o espaço dos acontecimentos.

De poucos, de muitos, e do lugar onde a estática só observa querendo chegar mas não consegue.

E o que íamos falando mesmo?

O tempo passa e com ele nossa conversa flui tal como vento pelas frestas e as aguas pelos rios, tudo se vai e tem seu curso e  a palavra finda.

O som encontra o silêncio, o dia encontra a noite, sol encontra a chuva e a vida encontra a morte.

O espaço entre dois é feito de encontros.

E então as pessoas se encontram e reencontram,  mas não encontram ou reencontram  o momento, o espaço do ar se rompe, e somos  o  plástico bolha, estaremos ali, mas sem o ar,  nossa função se foi.

A ausência de espaço é despedida!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

BILHETE!

 

Anderson Tomio


Quando voamos pela primeira vez, ou quando é o nosso primeiro discurso, o frio na barriga aparece de forma a sentir congelar por dentro. Paralisamos por segundos e por outros tantos seguimos na superação se desprendendo e ficando a vontade a cada minuto que passa.

Depois da conclusão olhamos para trás e vimos que tudo foi superado, as mãos ainda úmidas do suor frio,  o coração acelerado como de quem correu uma maratona são sinais de nossa euforia do após, do concluído.

Muitas das vezes nos desembestamos a falar sem parar relatando tudo por diversas vezes, contando mais uma vez, e outra e novamente a quem já ouviu e à nós mesmos o que vivenciamos naquele episodio.

A vida é repleta deles! Quantos episódios!

E imaginar que de fato pegamos um roteiro as cegas, que até nos planejamos e criamos algumas expectativas, mas na hora o que tem que ser, é e acontece.

Supressas! Sim muitas,  desde as felizes até as tristes. Como dizemos hoje, quem nunca?

E a questão é, o fim de ano se aproxima e como quem coleciona  figurinhas vamos juntando cada uma delas ao longo do ano. E que ano!

De muitas supressas, de alegrias e de choro, momentos felizes e tristes, mas que fizeram parte do “álbum 2021”.

Não tem como não lembrar de álbuns inacabados, de paginas que faltaram ser completadas e coleções que não serão mais completadas. A vida também é bruta as vezes, seja para o bom ou o ruim.  Não há como julgar o que ela nos reservar, nem o que já nos apresentou e se julgamos não haverá entendimento para tal. Mistérios!

Chegou até aqui, comemore! O dia de hoje está fazendo parte do seu álbum e com ele você ira por mais uma nova figura colada na pagina.

Quase concluído!

Façamos a retrospectiva e peneiramos o que foi bom. Estes tem lugar especial!

De hoje, só meu convite a refletir! Pensar sobre o que você não tinha percebido,  sobre tudo que passou e agora esta aqui. Obrigado por este tempo aqui comigo.

Agradeça pela sua vida!

Bom e abençoado fim de ano e  Feliz e harmonioso Natal.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Não negue!

 

Não negue que alguma vez você tenha perdido,

Não negue que o tempo está passando e a idade se acumulando,

Não negue nada.

A vida é feita de afirmações!

Afirme que você já perdeu, mas também lembre-se de todas as suas vitórias.

Afirme que o tempo está passando, e a idade só a comprova que ganhas experiências.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Por vezes! Por tantas delas!

 


Anderson Tomio


Por vezes deixei escapar o perfume de minha alma,

Por vezes perdi no tempo o que há dos meus fragmentos,

Por vezes fechei meus olhos no querendo ver o que deixei e os mantive fechado por medo de ver o que podia vir,

Por vezes! Por tantas delas!

Por vezes deixei que o som da minha voz ecoasse somente dentro de mim e por vezes quando me permiti falar, falei baixinho para que ninguém me ouvisse.

Por vezes! Por tantas delas!

Fechei minhas mãos com toda força possível querendo segurar o que pouco restou de uma história, mas tudo se perdeu por entre os dedos.

Por vezes busquei o banho, e tive na a agua do chuveiro e o disfarce para minhas lágrimas.

Por vezes me tranquei em meu quarto querendo me isolar e fugir do mundo, sem saber que eu entrava no meu mundo e mergulhava em mim.

Por vezes! Por tantas delas!

Por vezes permaneci no escuro buscando refugio para me esconder, acender a luz era me desnudar não só a pele, mas todos os meus sentimentos.

Por vezes me encolhi, entrei debaixo de minha cama como quem entra em um esconderijo, um bunker buscando todo o abrigo e proteção.

Por vezes! Por tantas delas!

Por vezes conversei comigo e chorava ouvindo meus dramas, mas sendo incapaz de aconselhar o meu que ali desabafava.

Por vezes me perdi em mim, querendo ser o que as pessoas queriam que eu fosse, mas nunca fui.

Por vezes o tom de voz mudou querendo ser firme e dono se si, impondo uma personalidade e firmeza que até então não existia.

Por vezes! Por tantas vezes!

Por vezes olhei somente para mim, meus problemas, meu mundo, meus dilemas, minha bolha, acreditando ser o pior de todos humanos.

Por vezes, me vi no fio de quem corta o laço e abre a caixa, mas eu cortaria o laço da vida, sem saber o que haveria dentro da caixa.

Por vezes, por tantas vezes, perdi tudo que sou um resumo que só restava o ponto, e era eu. Ponto final ou ponto de partida, mas eu era o ponto.

Por vezes! Por tantas delas!

Por vezes e por tantas delas me encolhi feito mola, silenciei mais que o vento, me escondi como uma sombra no escuro, mas sentia o pulso, o meu “in-pulso” e por uma vez, a decisiva delas, decidi ser eu.

Por vezes, por tantas vezes, hoje confio em mim, me olho no espelho e sei quem sou e meu mundo tem portas, abri mais janelas e ecoei.

E o in, agora pulso, o in o então tenso, agora in-tenso de viver.

Viver! Pulsar! Intenso! Por vezes! Por tantas delas!


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Noite de recordações!



Quando o som da noite bate a minha porta, o arrepio sobe pela coluna vertebral, ouriça meus pelos e na escuridão da noite, é algo que não vejo, mas que sinto sem saber de onde vem.
E vem! Vem de dentro das nuvens, do ar e da natureza, é algo que sinto, nao vejo, mas sei que esta ali.
O perfume das flores enebriam e marcam com toda força o ambiente e memorias são despertadas, ressurgem, vem à tona e vivencio cada uma delas novamente.
O tempo, este que reje o ontem o hoje e o amanhã, ah o tempo que junto com a noite e sua escuridão vagueia com o vento, com o som e com meus pensamentos noite adentro.
Um mar, um céu e uma terra completa de vivencias, de tempos e recordações, sim, as memórias, que não findam, não se perdem, não se esquecem, quando ha colocamos no lugar certo da memoria, uma memoria chamada coração!

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Qual sabor da Vida?


Por Anderson Tomio

Quais os sabores que a vida pode lhe dar?


Muitas das vezes teimamos em sentir o sabor de algo que ainda não foi permitido provar e a vida nos cobra por isso. Mas você poderá me dizer, que a vida é breve, e comumente dita como um sopro. De fato!
A vida é mais breve que do que se espera e seus momentos tão rápidos feito raios de luz.

Mas e o sabores?

Os sabores que devemos provar da vida, são os sabores do contentamento.
Sentir o gosto do sorriso alheio, do fazer bem, de ajudar alguém em dificuldade, de ser nem que seja apenas companhia. Que tempero mágico nos tornamos na vida de outro se nos permitimos sabores e dar o sabor de ser amado, de ser querido e respeitado enquanto ser humano.

Ah essa humanidade!

Quando falamos em humanidade, pensamos logo nos habitantes do planeta terra, os seres humanos, a espécie homo sapiens. Mas já chegou a pensar o que a palavra humanidade pode representar?
Em definição no google temos:
humanidade
substantivo feminino
1.    1.
conjunto de características específicas à natureza humana.
"a animalidade e a h. residem igualmente no homem"
2.    2.
sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos.

E é justamente no item 2 dessa definição que quero chegar.
Sentimentos!
É através dele que experimentamos os sabores da vida. De acordo com eles podemos instantaneamente sentir o doce ou amargo. Quando não sentimos de imediato, há no universo energias que atuam como eco, que se propagam, emanam e acabam retornando.
Sabe o que você tem emitido?
Além do sabor que você tem permitido que a vida lhe mostre, qual o som que você poderia ouvir da vida se os ecos do que fazes voltar ao seu encontro?

Loucura?

Poderia ser, mas neste momento qual o sabor que você está sentido?
Pode ser o doce, concordando com o que lê, pode ser o amargo, me dizendo que tudo é pura bobagem, ou ainda uma mistura, cerceando os meus pensamentos com os seus e criando um novo conceito.

Que delícia!

Aprender tem o sabor da leveza!
O meu sentimento de abertura, de revelar o que penso emana o sabor da satisfação em compartilhar um pouco de mim.
Mas o que os sabores, a humanidade e os sentimentos o que tem haver neste momento?
Ingredientes! Sim podemos assim chamar cada um deles de ingredientes, e que estes são responsáveis pelos sabores que podemos vir a provar na vida.
O amor é doce! A ingratidão é amarga! O rancor é fel!
Já percebeu que quando alguém lhe surpreende com algo bom, uma ação, uma surpresa, o seu sorriso parece além de demostrar o momento feliz, mas expande-se pela boca lhe dando no seu paladar um sabor adocicado.
Pode parecer estranho, mas se você tem em si a humanidade como sentimento, você sente os sabores que a vida lhe presenteia todos os dias.
Poderia ser apenas uma figura de linguagem afirmar que sorrimos pelos olhos e o amor tem o sabor doce feito açúcar.

Em caso de dúvidas, uma pitada desse sentimento ao dia não lhe fará mal.
Amor: use sem moderação.
Amor: o principal ingrediente da vida.
E hoje, qual será o sabor que gostaria de provar?

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Dicionario: Palavra Humanidade - pesquisa google.



segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Voar!





Maratona cega de caminho desvairado,
Andar e correr ao sabor do vento, feito pipa que se eleva acima do infinito,
Voar, dançar e sacolejar ao sabor do vento, flutuar feito pena e se perder na altura,
E ver que la de cima tudo é belo, tudo é pequeno, a vida, o lar, pessoas e coisas, tudo somem a medida que me vou com o vento.
Sem freios, sem garras, sem peso, me deixando levar e sendo carregado ao sabor de uma direção qualquer, sem inicio, sem meio e sem fim.

Apenas voar! Apenas ir! Partir


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Imagem: 
https://images.app.goo.gl/P7CbLzHLoCVVt7G97

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Re - Ciclos ( A arte de transformar a percepção do mundo)



Por Anderson Tomio

As vezes estou aqui, mas desejando estar lá, em um lugar onde eu não saberia dizer, mas imagino estar.

Quantas das vezes somos assim, estamos assim, querendo algo que na verdade não soubemos onde está, o que de fato deve ser.
A busca!
Essa inconstância de sentimentos e necessidades reais, provindas de um mundo dinâmico e que constantemente está em mudança, em adaptação e resiliência.
O mundo resiliente? Sim, feito curso d´água que contorno obstáculos ou busca saídas para poder dar vazão a seu destino.
O destino!
Este que muitos dizem estar traçados, escrito ou mesmo chega sem aviso prévio, e de fato chega.
Um voo dentro do subconsciente, uma análise do mundo exterior, e o desejo de estar no lugar onde não saberia dizer, é sonho.
Sonho!
O lapso de tempo ao qual se quer materializar, fazer acontecer e tornar real, e assim, o lugar em que gostaria de estar vai ficando mais perto, concreto e nele você está.
Ciclos!
Desejando estar em lugar, buscando na inconstância de sentimentos, a resiliência, traçamos nosso destino, voamos, vamos além de partes, fases e etapas ao qual nem imaginávamos ir. E lá, na conquista, o sonho que permite que sejamos inteiros, pensantes e preparados para outro ciclo. Sim! Não acredite que tudo seja estagnado. A vida se renova em cada instante com a sua força, com sua garra.
O lugar onde eu ou você gostaríamos de estar se chama perseverança!  


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Não durma!



Anderson Tomio

O que pensar quando as luzes se apagam, a noite chega e o sono não vem?
Por alguns instantes o vazio toma conta do momento e tudo incomoda, desde 
o rolar de um lado para o outro na cama e a luz que entra pela fresta da cortina.
Vaga, toma uma amplitude, se contrai na espuma do colchão indo quase o chão
e se projeta, abre os braços e toma conta do universo, pensamentos decolam!
Mas o que pensar quando o sono não vem?
Agora o universo habita na mente, o mundo gira em um segundo e dele nos vemos como atores, precursores, ativos e passivos do momento que vaga.
Deito para direita, o pensamento se inclina para algo que nem tinha percebido. 
É como se passássemos a fazer o controle de qualidade do que vemos e do sentimos.
Mas não fazemos?
Há um abismo entre o sono, de cansaço e reconforto e a insonia que desperta sentimentos, analises e nos dá outra visão do mundo.
Sim! Na ausência do sono viramos críticos de nós mesmos, juízes de situações e decisões tomadas, o novo mundo se abre, a consciência se amplia.
Calma! Dormir faz bem! No sono armazenamos as memórias do dia, alocamos cada uma em seu lugar para fácil acesso e lembrança.
Colapso! Não dormir nos deixa confuso nas memórias, muda nosso estado de humor, mas nos faz tão analíticos da mesma forma que o estudo à uma tese de mestrado.
Na ausência da luz, aprendemos a iluminar os nossos caminhos!
Conforto! Na falta dele, as portas abertas de uma fortaleza!
O abismo, lembra dele? O voo que o transcendeu já aconteceu, você se irritou por não dormir, se viu de um lado e de outro da cama e por um segundo bocejou.
Hoje, por hoje, seja do lado de cá, do lado de lá, em que lado e posição você escolher, com coberta ou sem, entregue-se a viagem de voar.
Não percebeu uma coisa, ou percebeu?
Quando vagamos na insonia e pensamos em tudo antes de adormecer;
 percebeu que tudo que era estranho torna-se simples? 
O caminho é esse!
Calma, não me refiro a não dormir, mas ao pensar!
Despertar!
Que o sono, não só do corpo, mas das percepções, despertem e custem adormecer.
Dormir sim, fechar os olhos, não!
 A mente aberta não dorme, repousa e descansa.
A mente que dorme é como lâmpada que não acende e  nada ilumina.
Mas do que eu falava mesmo? O que eu deveria pensar?
Sem roteiros! 
Apague a luz das expectativas, acenda a luz da realidade!
O caminho requer tato, mas nem por isso deve se fechar os olhos.
E o sono que não vinha, lá no incio e trazia pensamentos, projetava o voo, onde está?
Despertou! O voo ocorreu, mas agora com mente alerta e olhos abertos!
Não durma para a vida!

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imagem original:https://br.blastingnews.com/curiosidades/2017/05/6-dicas-do-que-fazer-quando-nao-conseguir-dormir-001709267.html

terça-feira, 26 de março de 2019

Seu bosque!





Joana entrou no bosque que dava acesso a pequena casa do lago. Parou em meio a vegetação e sentiu o perfume que exalava. Uma mistura de pinus silvestres das árvores com o musgo do campo. Sentou então ali mesmo, perto de uma das árvores e silenciou a mente.
Pensou! Cantou! Falava consigo!
Sua voz interior lhe dizia que era uma garota feliz, que suas qualidades eram surpreendentes!
Sorriu por diversas vezes, e em algum momento soluçou devido ao choro. Seu interior vertia pelos olhos um mar da angustias que sentia.
Cobranças! Pressão! Modelos!
Por quantas vezes temos em nós a Joana, que busca silenciar sua mente e falar consigo mesmo?
A natureza é mãe, é acalento, nos ouve, nos eleva e nos aponta caminhos.
Flores, arvores, nas praças ou nos campos temos um oásis que muitas das vezes é nossa própria varanda no apartamento.
 Olhar o horizonte!
Saber que quando adentramos no bosque, entramos na verdade em nosso íntimo, em nosso claustro onde nós somos o que realmente somos.
A alma desnuda-se!
Revelações! Tantas vozes internas, uma reunião de nossas personalidades, as presentes e as passadas, nossa essência!
Pensa, canta e fala, mas que agora ouve e também lê e escreve.
Sente-se como o avesso, onde os fiapos do tecido aparecem, assim nossos fiapos, nossos nós e nossa costura e remendo fica claro, tudo aparente.
Remendar-se! Reconstruir-se!
O bosque é você e já pensou o que quer plantar e qual fertilizante vai usar?
A fé? A ação? Estes os mais poderosos de todos.
Adentre ao boque! Plante! Semeie!
Deixe que você cresça, que emane seu perfume e sua energia.
Seja você!

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Imagem original:apontador.com.br/local/sp/guarulhos/parques/C408001813084E0844/bosque_maia.html

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Ventanear


Anderson Tomio

Não posso me desprender de quem sou, mas minha alma passeia por outros eus em busca de mim,
Não posso me desprender desse lugar agora, mas minha alma viaja por tantos mundos,
Não posso! Mas quero!
Alçar voos e buscar no infinito do horizonte a parte que falta de mim, o meu fio de cabelo que o vento levou, os fragmentos de pele que os anos fizeram trocar e encontrar as partes de um eu que habita dentro de mim, mas que só eu vejo, que só eu sinto e sei como sou.
Não posso! Mas quero! Voar!
Ir além do que os outros podem me ver, ser o eu além de todos os julgamentos, e respirar!
Sentir o frescor da brisa que adentra em minhas narinas e inflam minha alma de mim.
Se quero? Se posso? Se voo?
As interrogações de tudo que me cerca e as costas do outro que me analisa, mas se me mexo os olhos se voltam em minha direção.
Pensar! Pensar? Pensar: analisar o reflexo no espelho, olhar além de tudo que é corpo e buscar além dos reflexos, das imagens e se tornar real.
Ser! Ser? Ser: abrir-se e desnudar-se de todos os julgamentos, de todas análises e levitar.
Vento! Vento? Vento: o invisível que faz a vida ser real, a leveza de ser e existir tal qual como se é.
Não posso me desprender?
Se quero?
Pensar?
Ser?
Vento?
O que me prende tantas vezes me liberta, mas nada me faz mas eu do que o vento. Mestre as velocidades, presente em nosso mundo, mas invisível aos olhos, mas sentido quando tocado.

Não posso me desprender? Posso! Quando eu me desprende,  que me torne vento e passe a "ventanear" no infinito.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Venha sentir o vento!



Anderson Tomio

Ando como se tivesse vindo de um lugar que não sei,
Caminho para alguma parte do mundo que não fui,
Busco algo que pode ser aqui ou lá, e vago.
Sento na beira do caminho e não de cansaço, mas de contemplação.
Os olhos me apontam o que há a frente e deito.
Estico meu corpo ali mesmo sobre o pedregulho da estrada, fecho os olhos e viajo.
Ouço ao longe o canto de pássaros e bem perto, rodas de uma carroça,
Está aqui! Grita alguém com folego ofegante.
Demoro por mais uns instantes em abrir meus olhos, apenas sentindo o vento sobre meu corpo
e a sombra que se faz agora por que me observa.
Oi você está bem? Precisa de ajuda?
Levanto parte do meu corpo, mas permaneço ali sentado no chão de areia, olho acima,
e um sorriso me recebe com todas as boas-vindas.
Uma garrafa de água fresca me é colocada nas mãos, “_vamos beba, você vai ficar bem! ”
E me pergunto, o que é ficar bem?
E meu momento só e contemplativo, me vi pequeno deitado em uma parte deste vasto e enorme mundo, mas eu ocupo uma parte dele.
O sorriso me veio como boas vindas, a água como bálsamo e não posso negar, me senti bem!
A voz doce do pequeno ser que já corria a minha frente dizia, 
“_Vem! Corra! venha sentir o vento...”
Levantei e de pé pude ver a imensidão ao meu redor, tudo havia se transformado, o ar era leve e fresco, o sol morninho em um calorzinho que aquecia o coração feito  de um abraço,
Me senti pleno!
Era preciso um sorriso e um gole de água para eu perceber que tudo pode estar bem, que eu posso ficar de pé e ver a beleza do mundo que me cerca.
O ser sorridente se foi....eu contemplativo fiquei!
Senti apenas o eco das suas palavras em meu pensamento, “ vem corra, venha sentir o vento”.
Foi aí que me dei conta de tantas belezas, a minha, a do mundo e da vida.
Pisei lentamente saindo devagar do lugar onde eu estava, senti o pedregulho estalar sob as solas de meu calçado. Era como desbravar, sentir o estalar, o barulho de algo novo sendo usado pela primeira vez, como se fosse a primeira batidinha entre o pires e a xícara naquele jogo de café que comprei, mas que só adornavam os armários.
Momento de rara beleza!
O simples, ouvir o barulho da estrada, lembrar do pires e da xícara em um gole do gostoso café. Despertei!
Os passos se tornaram constantes, o som do pedregulho foi ficando baixinho, o som que aumentava era de meu coração, sentia o vento, o mundo e a vida, que se manifesta correndo nas veias. 
O coração pulsa e a vida segue! 

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Imagem:
http://conexaocicloturismo.blogspot.com.br/2014/02/mairipora-monte-verde-camanducaia.html


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Insanidades Conscientes!


Por Anderson Tomio

Quando paramos de correr, podemos sentar para descansar, contemplar a beleza do lugar que estamos, lembrar de algumas do passado, mas querer saber como é o caminho depois da curva da estrada nos faz atuantes de nossa própria vida, de nossos próprios dias.

 A vida não é louca e nem nós sejamos loucos, mas aventura-se pode fazer com que descobrimos nosso oásis.

Um lugar novo pra viver,pessoas novas para conviver, um novo trabalho e a experiência da vida só fortalece os braços para novas empreitadas.

 A cada uma delas, vamos construindo nossa fortaleza que na verdade já existe, é você mesmo, mas que estava apenas precisando de uma reforma interior.

 E então, sabe aquele plano de visitar aquela cidade famosa, o de começar o curso no segundo semestre, estão na parte da reforma.

 Sem buscar seus planos a vida não se realizará por sonho.

Atitudes são necessárias!

quarta-feira, 15 de março de 2017

Para onde?


Por Anderson Tomio


No lampejo das luzes diante dos olhos
vejo embaçadas as silhuetas e sorrisos,
pessoas que no entardecer vão e vem,
passam e não percebem o espetáculo.
O céu que os cobre cintila de cores e tons
o bege, o laranja, o rosa claro e mesmo a azul,
marcam sua presença no momento que finda.
E as pessoas vão, vem, e o céu ali, sobre suas cabeças
como se estivesse a admirar cada um de seus passos.
Que passos? Para onde estamos caminhando?
O céu com algumas das nuvens que nele viajam,
vão sem destino, e nós que destino temos?
Ah se todo esse céu pudesse saber o que se passa aqui dentro,
e mesmo o que você que passa apressado carrega no peito.
O dia finda, a tarde se vai, e a vida segue a passos apressados
de quem muitas vezes nem sabe onde quer chegar?
Para onde você está indo mesmo?
Já parou sentado ali na praça por meros 5 segundos e se fez
essa pergunta?
Para onde estou indo mesmo?
As nuvens do céu segue o sabor do vento, correm e andam ao rumo
de estações, umas mais quentes ou nem tanto, mas não param.
E você para onde está indo mesmo?
Quais as estações que buscas em momentos que como as nuvens
se deixas levar ao sabor do vento?
Algumas perguntas, mas talvez muitas ou então nenhuma resposta.
Enigmas de nosso caminhar!
E os lampejos, digo o foco de ver adiante, você perdeu?
Sim, é contigo que falo, me teço nas palavras para tocar em você!
Também fico perdido por uns instantes, as vezes por alguns longos instantes,
mas nesse momento é melhor parar.
Não vá onde você não sabe ir, mas deixe-se levar onde o coração quer te levar.
O espetáculo do céu mesclado de cores, agora é cenário, você o ator e o som de seu
coração é a trilha sonora para sua vida.
Sinta-a!
O céu clareia, escurece, e muitas vezes se emociona em lágrimas de chuva,
rega, gera vida e em dias arrasa com tudo e renasce.
Qual sua previsão de tempo para os próximo segundo, o próximo minutos
e o anos que vem a sua frente....
Chuva, sol, céu mesclado de cores, quem é o ator e qual a trilha sonora?
Percebeu que além das forças que regem o universo, há uma que rege você também.
Denomine essa força como quiser, mas não deixe de vive-la!
Agora pare de andar apressado sem saber onde vai, ou então saia do momento de pausa
do banco da praça e busque o rumo de seus sonhos.
Aproveite o entardecer, o amanhecer e mesmo o meio dia, porque para ir além
não há tempo. O tempo é você quem faz, as cores do céu é você quem pinta,
e a trilha sonora da sua vida é você quem escolhe.
Assim como em um espetáculo, há um diretor, mas sua atuação tem que ser brilhante!
Para você o Oscar da vida!

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imagem:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjc0_Ca3dnSAhUJgJAKHRG_BIsQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Famenteemaravilhosa.com.br%2Fum-dia-menos-um-dia%2F&psig=AFQjCNFtAEl47XRn5K4aSOvNQFbl-d-KCQ&ust=1489709156392153


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Indo além!




Abri a porta e deixei todo silêncio que vinha do corredor entrar. Não levantei se quer os pés para ir além do beiral que demarcava onde era casa onde era rua, permaneci ali a espera de um vento que me levasse pelo ar. Pairei!
Observei de longe o que se movimentava no espaço e reluzia luz em minha direção,
Era o sol, que sem a companhia do vento frio me aquecia mais rápido.
Inclinei meu corpo para fora e os ecos do silencio vieram em minha direção, e ao chegar em meus ouvidos, percebi que o som que ecoava pelos corredores em penumbra era vozes de um desconhecido lamento. Busquei refugio momentâneo dentro de meu claustro e não quiser saber o que dissera, mas o eco veio mais forte fazendo com que um agudo som permanecesse em meu ouvido por alguns instantes que pareciam não ter fim.
Dei passos, encarei o corredor de frente e parti. Fui adiante sem saber o que me aguardava a cada novo passo que eu dava rumo ao desconhecido.
Como assim desconhecido se sei bem onde moro, onde estou e que lugar é este?

Sim eu sei, mas sabia antes que a penumbra tivesse chegado a mim. A partir dai era outra circunstancia de vida, outro momento que só me dei conta de sua totalidade quando senti que meus pés não tocavam de fato o chão, mas mesmo assim eu os ainda sentia sob mim.  Na fé e na coragem segui e buscando a luz fui adiante.