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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Estou lhe vendo! Você me vê!


 Quando não tive nada para dizer, preferi ficar em silencio e observar. É neste momento que mesmo sem proferir nenhuma palavra o diálogo se intensifica. A medida que vou observando o que acontece ao redor, e a maneira que as pessoas interagem entre si, percebe-se coisas que elas jamais te diriam ou colocariam em destaque caso fosse necessário falar de si. O lado de dentro, muitas vezes obscuro de cada um não aparece nos diálogos, mas se mostra nos gestos e expressões. 

Se os olhos são ditos como janelas da alma, o que dizer das expressões faciais e maneira de se portar? São não janelas, mas o lado tangente de nosso interior. O torcer o nariz, o olhar para cima e mesmo somente franzir a testa, mostra muito de como reagimos a determinadas situações e estas podem até ser moduladas pelo olhar, mas não pelas expressões. 

Para aqueles que gostam de observar e mesmo fazer laboratório, percebendo no agir do outro a criação de personas, tem-se neste ato além de compor a realidade apresentada pelo outro, também a interpretação do ser humano quando as reações a alguma situação especifica. 

O ato de observar por subjetividade acaba modulando nossa foram de reação e de pensar sobre as situações. Analisar é olhar para dentro, e perceber como reagimos ao externo. 

O silencio de um diálogo, não é o silêncio total, é o burburinho inquieto de nossa mente a ler o outro e com isso também nos permitir sem mesmo querer, mas estar suscetível a análise do outro que também nos observa. A interação de pontos de vista e mil vistas do ponto nos fazem mergulhar na interação humana sem que mesmo tenhamos nos colocado de pé a beira dessa “piscina”. A interação e observação humana por si só já é um mergulho! 

Não adianta se esquivar ou mesmo pensar na palavra clichê “ disfarça” , porque aquilo que não queremos mostrar nas palavras vem à tona nos gestos. 

Reflita! 


segunda-feira, 22 de abril de 2024

E você, é impotente?

 Anderson Tomio

 

Não imagino que exista um sentimento maior que a impotência!

A impotência de querer mudar muitas coisas e saber que estas mudanças só ocorrem com o passar do tempo.

Questões de dogmas, paradigmas, regras, normas e mesmo hábitos que estão tão enraizados e fixos na mente como se de fato fosse uma verdade absoluta.

É aprendizado o tempo todo! Querer entender que muitas coisas dependem de ponto de vista, de entender que muitas das coisas que pensamos e acreditamos ser o mais sensato, correto, de fato é só uma forma de visão que um dia alguém lhe instilou como verdade plena.

Cortar esses brotos ou os hábitos de erva daninha que só estão ali para atrapalhar a construção de um novo ser, que percebe que rever conceitos não é abdicar de si, mas por em si mais carimbo no passaporte da vida indicando que viramos a pagina e seguimos capitulo adiante.

O quão válido é se perceber um ser em construção, e ao rever o que lhe faz mal, querer mudar, é como se estivéssemos fazendo algo de errado.  Uma loucura! É como se tudo que aprendemos e nos foi conceituado,  e por algum motivo não queremos seguir o ciclo, mas percebemos que nessa alteração de padrões nós mesmos nos podamos por entender naquele momento que não estamos evoluindo, mas transgredindo alguma coisa.

O fato de não ir adiante, de concretizar mudanças por acreditar que seguir tudo que lhe foi dito, e que você em sua analise entendeu que algumas das coisas, das regras ou mesmo ditados de pensamento, são diferentes daqueles que em sua essência gostariam de ser de fato posto em pratica.

Dilemas!

E ao repetir os mesmo conceitos incutidos, se percebe que a mente parou. Que nossa capacidade de resiliência, ao que se diz, do pensar, em rever e recriar ficaram ancoradas a uma lista de coisas que um dia alguém me disse que era por ali o melhor caminho.  Analisei, e vi que muitas vezes não era.

Ao fazer cair nessa percepção, para de fato mudar, começam as lamentações. Que sempre foi assim, que agora deixa como está, que já passou muito tempo, que não vamos mudar tudo, e assim, o ciclo se repete e ganha mais uma geração.

O despertar pode levar outros tantos anos e ainda assim se quisermos esperar, podemos estar apostando em uma nova geração, que seria a transgressora e revolucionaria de pensamentos, mas e se não for?

A chance da mudança pode ser com você, onde aquela sensação de impotência, tenha que ser “im” impulso, imediato e porque não emergencial?

As ancoras, as amarras, o deixa para depois vai até quando?

Haverá um momento na vida que essa reflexão vai chegar e como disse no inicio a sensação de impotência pode chegar, justamente porque não foi feito toda a mudança que seria preciso fazer.

Para caminhar é preciso erguer o pé e movimentar-se, caso contrário, observaremos o mundo do mesmo lugar sem permitir que outro ângulo nos venha ao horizonte.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Hoje é o dia!





Talvez um dia eu acorde sem lembrar do dia de ontem, 

Talvez um dia eu dê um passo pela casa sem saber de fato onde estou, 

Talvez um dia....

Talvez um dia eu veja alguns retratos na estante e me pergunte quem são aquelas pessoas?

Talvez um dia ao bater a fome eu queira o meu prato preferido, sem lembrar que esse mesmo prato foi minha ultima refeição até então, 

Talvez um dia...

Talvez um dia eu escute uma música ao qual já tenha dançado muito e me pergunte quem está cantando?

Talvez um dia eu esqueça de regar minhas plantas por não saber o que elas fazem ali por perto, 

Talvez um dia eu esteja a mesa do jantar sem saber quem são as pessoas que jantam comigo,

Talvez um dia....

Talvez um dia eu sinta o frio na madrugada, mas não tenha a capacidade de puxar o cobertor para me aquecer, 

Talvez um dia alguém me sirva um chá e eu o esqueça na xicara ao lado da poltrona, 

Talvez um dia eu receba um abraço de alguém com meu perfume favorito, e eu estranhe sem saber o que está acontecendo, 

Talvez um dia...

Mas que dia?


Pense ao menos nesse dia.


O dia em que você acordou sabendo que seria a data de muitos afazeres, 

O dia em que você andou pela casa e buscou seu quarto para descansar, 

O dia em que o retratos na estante diminuam a saudade de pessoas e momentos, 

O dia em que você parou para degustar seu prato preferido, 

O dia em que você cantou todas musicas de seu álbum favorito, 

O dia em que você regou suas plantas e até mesmo conversou com elas admirando as floradas, O dia em que você sentou para jantar rodeado de familiares e amigos, em uma bela confraternização, 

O dia em que deitou para dormir, enrolou os pês no cobertor e se aqueceu até que o sono viesse, 

O dia em que você tomou sua xicara de chá lendo refletindo com belas poesias, 

O dia em que você foi abraçado e se sentiu acolhido e amado.


Talvez um dia...o dia em que você viveu tudo isso seja o mais importante.

O dia é hoje, é agora! Dia de deixar para o amanhã todo o bem que você pode se permitir hoje.

Esse é o dia!

E talvez um dia, todos os dias tenham valido a pena, a partir do dia em que você se amou e colocou como prioridade você ser feliz.


Hoje é o dia! 

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Não durma!



Anderson Tomio

O que pensar quando as luzes se apagam, a noite chega e o sono não vem?
Por alguns instantes o vazio toma conta do momento e tudo incomoda, desde 
o rolar de um lado para o outro na cama e a luz que entra pela fresta da cortina.
Vaga, toma uma amplitude, se contrai na espuma do colchão indo quase o chão
e se projeta, abre os braços e toma conta do universo, pensamentos decolam!
Mas o que pensar quando o sono não vem?
Agora o universo habita na mente, o mundo gira em um segundo e dele nos vemos como atores, precursores, ativos e passivos do momento que vaga.
Deito para direita, o pensamento se inclina para algo que nem tinha percebido. 
É como se passássemos a fazer o controle de qualidade do que vemos e do sentimos.
Mas não fazemos?
Há um abismo entre o sono, de cansaço e reconforto e a insonia que desperta sentimentos, analises e nos dá outra visão do mundo.
Sim! Na ausência do sono viramos críticos de nós mesmos, juízes de situações e decisões tomadas, o novo mundo se abre, a consciência se amplia.
Calma! Dormir faz bem! No sono armazenamos as memórias do dia, alocamos cada uma em seu lugar para fácil acesso e lembrança.
Colapso! Não dormir nos deixa confuso nas memórias, muda nosso estado de humor, mas nos faz tão analíticos da mesma forma que o estudo à uma tese de mestrado.
Na ausência da luz, aprendemos a iluminar os nossos caminhos!
Conforto! Na falta dele, as portas abertas de uma fortaleza!
O abismo, lembra dele? O voo que o transcendeu já aconteceu, você se irritou por não dormir, se viu de um lado e de outro da cama e por um segundo bocejou.
Hoje, por hoje, seja do lado de cá, do lado de lá, em que lado e posição você escolher, com coberta ou sem, entregue-se a viagem de voar.
Não percebeu uma coisa, ou percebeu?
Quando vagamos na insonia e pensamos em tudo antes de adormecer;
 percebeu que tudo que era estranho torna-se simples? 
O caminho é esse!
Calma, não me refiro a não dormir, mas ao pensar!
Despertar!
Que o sono, não só do corpo, mas das percepções, despertem e custem adormecer.
Dormir sim, fechar os olhos, não!
 A mente aberta não dorme, repousa e descansa.
A mente que dorme é como lâmpada que não acende e  nada ilumina.
Mas do que eu falava mesmo? O que eu deveria pensar?
Sem roteiros! 
Apague a luz das expectativas, acenda a luz da realidade!
O caminho requer tato, mas nem por isso deve se fechar os olhos.
E o sono que não vinha, lá no incio e trazia pensamentos, projetava o voo, onde está?
Despertou! O voo ocorreu, mas agora com mente alerta e olhos abertos!
Não durma para a vida!

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imagem original:https://br.blastingnews.com/curiosidades/2017/05/6-dicas-do-que-fazer-quando-nao-conseguir-dormir-001709267.html

terça-feira, 26 de março de 2019

Seu bosque!





Joana entrou no bosque que dava acesso a pequena casa do lago. Parou em meio a vegetação e sentiu o perfume que exalava. Uma mistura de pinus silvestres das árvores com o musgo do campo. Sentou então ali mesmo, perto de uma das árvores e silenciou a mente.
Pensou! Cantou! Falava consigo!
Sua voz interior lhe dizia que era uma garota feliz, que suas qualidades eram surpreendentes!
Sorriu por diversas vezes, e em algum momento soluçou devido ao choro. Seu interior vertia pelos olhos um mar da angustias que sentia.
Cobranças! Pressão! Modelos!
Por quantas vezes temos em nós a Joana, que busca silenciar sua mente e falar consigo mesmo?
A natureza é mãe, é acalento, nos ouve, nos eleva e nos aponta caminhos.
Flores, arvores, nas praças ou nos campos temos um oásis que muitas das vezes é nossa própria varanda no apartamento.
 Olhar o horizonte!
Saber que quando adentramos no bosque, entramos na verdade em nosso íntimo, em nosso claustro onde nós somos o que realmente somos.
A alma desnuda-se!
Revelações! Tantas vozes internas, uma reunião de nossas personalidades, as presentes e as passadas, nossa essência!
Pensa, canta e fala, mas que agora ouve e também lê e escreve.
Sente-se como o avesso, onde os fiapos do tecido aparecem, assim nossos fiapos, nossos nós e nossa costura e remendo fica claro, tudo aparente.
Remendar-se! Reconstruir-se!
O bosque é você e já pensou o que quer plantar e qual fertilizante vai usar?
A fé? A ação? Estes os mais poderosos de todos.
Adentre ao boque! Plante! Semeie!
Deixe que você cresça, que emane seu perfume e sua energia.
Seja você!

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Imagem original:apontador.com.br/local/sp/guarulhos/parques/C408001813084E0844/bosque_maia.html

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

No Mundo!



Por Anderson Tomio

Tantas idéias passam à cabeça e nessa análise de mundo, pergunto em que mundo eu vivo?
Muitas das vezes me pego observando o mundo de dentro, fazendo parte dele e tendo contato com as coisas que estão ao redor. Outras vezes analiso de fora, como se aquele mundo que vejo ao meu redor, não fosse o meu ou eu nem fizesse parte dele.
Devaneios! Pensamento que podem ser tolos, mas é amadurecimento.
Devíamos sempre agir assim. Olhar a vida ao menos sobre dois pontos de vista, tendo duas óticas diferenciadas, o ponto de vista e a vista do ponto.
Assim também deveria ser o convício social, em que a empatia fosse complemento do pensar e do agir. Se assim fosse, haveria menos danos a sociedade que tanto se diz civilizada.
E agora? Continuar nessa utopia de que todos fariam essa análise?
Mas fariam se esse processo fosse nato, incutido em nossas mentes e fizesse parte de cada um. Como? A educação nos evolui! Aquilo que vemos, os exemplos repercutem e muito na nossa formação moral. Há os pais! Se esses criassem seus filhos não somente para serem vencedores, mas para aprenderem a ser algumas vezes na vida, se ocorrer, derrotados, mas inteiros pelo processo de participação e de aprendizado que isso nos proporciona.
Olhar além de cada queda! Ver que os tropeços fazem doer os dedos do pé, mas faz também que tomemos mais cuidado ao caminhar na estrada com pedregulhos.
E então? Analisar o mundo, observar o mundo, estar e fazer parte dele, a fim de trilhar o melhor caminho. Assim deve ser a vida! E se encontrarmos alguém na caminhada, que possivelmente esteja sentado a beira do caminho, não vê-lo como um incapaz, mas como alguém que já andou tanto quando você e neste momento senta para descansar.  Ou seja, nem sempre as paradas são para desistir, mas para tomar folego!
Sigamos adiante!
Agora levanto, firmo novamente os calçados nos pés e então eu vou. Tenho uma estrada a seguir, um destino a chegar e pretendo aproveitar toda a beleza que este caminho pode me proporcionar.
E vou...

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Entre o céu e a terra. Sigo!


 **

Por Anderson Tomio


Há uma brisa envolta,cheiro da mata, 

um silêncio que ecoa em minha alma,  nada é calmo há turbulência.

Em meu voos nada constante é o céu infinito azul, há nuvens e muitas vezes tempestade.

Ando, nem voo, opto pelo chão e sigo... buracos a frente e caminhos que nem sei para onde

vão, então fico!

Na incerteza do amanhã, vivo o hoje, em silêncio, nem voo, vejo, só ando.

Sigo!


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**Imagem: Foto Credito: Ana e Rodrigo - Blog http://www.1000dias.com/fotos/costa-rica

** RECOMENDO A VISITA! Um excelente blog com belíssimas fotos e registros de viagem. Um blog desbravador. Vale muito visitar e conhecer.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Venha sentir o vento!



Anderson Tomio

Ando como se tivesse vindo de um lugar que não sei,
Caminho para alguma parte do mundo que não fui,
Busco algo que pode ser aqui ou lá, e vago.
Sento na beira do caminho e não de cansaço, mas de contemplação.
Os olhos me apontam o que há a frente e deito.
Estico meu corpo ali mesmo sobre o pedregulho da estrada, fecho os olhos e viajo.
Ouço ao longe o canto de pássaros e bem perto, rodas de uma carroça,
Está aqui! Grita alguém com folego ofegante.
Demoro por mais uns instantes em abrir meus olhos, apenas sentindo o vento sobre meu corpo
e a sombra que se faz agora por que me observa.
Oi você está bem? Precisa de ajuda?
Levanto parte do meu corpo, mas permaneço ali sentado no chão de areia, olho acima,
e um sorriso me recebe com todas as boas-vindas.
Uma garrafa de água fresca me é colocada nas mãos, “_vamos beba, você vai ficar bem! ”
E me pergunto, o que é ficar bem?
E meu momento só e contemplativo, me vi pequeno deitado em uma parte deste vasto e enorme mundo, mas eu ocupo uma parte dele.
O sorriso me veio como boas vindas, a água como bálsamo e não posso negar, me senti bem!
A voz doce do pequeno ser que já corria a minha frente dizia, 
“_Vem! Corra! venha sentir o vento...”
Levantei e de pé pude ver a imensidão ao meu redor, tudo havia se transformado, o ar era leve e fresco, o sol morninho em um calorzinho que aquecia o coração feito  de um abraço,
Me senti pleno!
Era preciso um sorriso e um gole de água para eu perceber que tudo pode estar bem, que eu posso ficar de pé e ver a beleza do mundo que me cerca.
O ser sorridente se foi....eu contemplativo fiquei!
Senti apenas o eco das suas palavras em meu pensamento, “ vem corra, venha sentir o vento”.
Foi aí que me dei conta de tantas belezas, a minha, a do mundo e da vida.
Pisei lentamente saindo devagar do lugar onde eu estava, senti o pedregulho estalar sob as solas de meu calçado. Era como desbravar, sentir o estalar, o barulho de algo novo sendo usado pela primeira vez, como se fosse a primeira batidinha entre o pires e a xícara naquele jogo de café que comprei, mas que só adornavam os armários.
Momento de rara beleza!
O simples, ouvir o barulho da estrada, lembrar do pires e da xícara em um gole do gostoso café. Despertei!
Os passos se tornaram constantes, o som do pedregulho foi ficando baixinho, o som que aumentava era de meu coração, sentia o vento, o mundo e a vida, que se manifesta correndo nas veias. 
O coração pulsa e a vida segue! 

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Imagem:
http://conexaocicloturismo.blogspot.com.br/2014/02/mairipora-monte-verde-camanducaia.html


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Isso é da minha conta?

Por Anderson Tomio

Comentamos e até nos revoltamos com fatos cotidianos. E já pensou no que acontece com você, ou poderiam acontecer? Os fatos próximos e os de longe, ocorreram em algum lugar e tempo. É valido preocupar-se com mundo e com país, mas e o que acontece do seu lado agora? “_Mas, você viu o que fizeram?” Pronto, foi o motivo para nos transportarmos do nosso mundo, para o mundo dos outros. Deve estar pensando, então é proibido comentar sobre que acontece longe? Não de forma alguma! O que ocorre é a dimensão que as coisas tomam sem que percebemos. É como mexer o caldo com colher de pau e você pedir pra eu mexer com colher de plástico. Vou faço e pronto!Sem perguntar, passo a mexer e fazer porque me dissesses que é melhor. Preguiça mental! Há casos e casos e o “oba-oba” das conversas contagia o mundo ao seu redor. Muito Bom! Você pode analisar que estou a descrever o que de fato é natural. Por favor, faça isso! Posso fazer uma pergunta? Quando foi a última vez que discutiu com o vizinho o problema dos alagamentos, dos assaltos, da violência que estamos expostos há todo momento? É ponto que quero chegar!Precisamos nos engajar com os assuntos de nossa comunidade, vivenciar a nossa realidade e buscar ações, soluções para um problema que poder parecer ser só do outro, mas é coletivo. Aliás, relevante ser COLETIVO. Cada vez mais vivemos em sociedade individual, adquirimos o hábito de ver o mundo pela TV, pela internet e discutir os assuntos na padaria, no ônibus e mesmo no elevador do prédio. As ações se resumem a comentar. O fato é que a vida em sociedade precisa de ação, interação! Se eu agir, fizer a minha parte, mesmo pequena, será melhor que não fazer nada! E se acreditar que sou um ser humano que age porque dei minha opinião sobre algum fato que veio a ser notícia, como o assalto a aquela lotérica, um estupro e ao congestionamento no trânsito, estou enganado! Não vivemos sozinhos e a minha ação fará a diferença na minha vida e na vida e na sua, porque somos coletivos, por mais que queiramos ser individuais. Continuemos a comentar no botequim, mas não podemos cobrar o que só comentamos e temos como regra não ser de nossa responsabilidade. Pois bem, veremos de quem é a responsabilidade então? E quando descobrirmos de quem é, devemos estar fazendo a nossa parte, porque quem cobra e reivindica tem que estar ciente do que faz e ter iniciado o processo de mudança a partir de si. Porque se “não é da sua conta” alguém vai pagar por isso. Mudar não é pensar, é agir!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ei! isso é da minha conta?



Publicado no Jornal O Boca - 25/05/2011- de  Balneário Camboriú -SC -Brasil 




Ei! Isso é da minha conta?
 Por Anderson Tomio

Comentamos e até nos revoltamos com fatos cotidianos. E já pensou no que acontece com você, ou poderiam acontecer? Os fatos próximos e os de longe, ocorreram em algum lugar e tempo. É valido preocupar-se com mundo e com país, mas e o que acontece do seu lado agora? “_Mas, você viu o que fizeram?” Pronto, foi o motivo para nos transportarmos do nosso mundo, para o mundo dos outros. Deve estar pensando, então é proibido comentar sobre que acontece longe? Não de forma alguma! O que ocorre é a dimensão que as coisas tomam sem que percebemos. É como mexer o caldo com colher de pau e você pedir pra eu mexer com colher de plástico. Vou faço e pronto!Sem perguntar, passo a mexer e fazer porque me dissesses que é melhor.  Preguiça mental! Há casos e casos e o “oba-oba” das conversas contagia o mundo ao seu redor. Muito Bom! Você pode analisar que estou a descrever o que de fato é natural. Por favor, faça isso! Posso fazer uma pergunta? Quando foi a última vez que discutiu com o vizinho o problema dos alagamentos, dos assaltos, da violência que estamos expostos há todo momento? É ponto que quero chegar!Precisamos nos engajar com os assuntos de nossa comunidade, vivenciar a nossa realidade e buscar ações, soluções para um problema que poder parecer ser só do outro, mas é coletivo. Aliás, relevante ser COLETIVO. Cada vez mais vivemos em sociedade individual, adquirimos o hábito de ver o mundo pela TV, pela internet e discutir os assuntos na padaria, no ônibus e mesmo no elevador do prédio.  As ações se resumem a comentar. O fato é que a vida em sociedade precisa de ação, interação!  Se eu agir, fizer a minha parte, mesmo pequena, será melhor que não fazer nada! E se   acreditar que  sou um ser humano que age porque dei minha opinião sobre algum fato que veio a ser notícia, como o assalto a aquela lotérica, um estupro e ao congestionamento no trânsito, estou enganado! Não vivemos sozinhos e a minha ação fará a diferença na minha vida e na sua, porque somos coletivos, por mais que queiramos ser individuais. Continuemos a comentar no botequim, mas não podemos cobrar o que só comentamos e temos como regra não ser de nossa responsabilidade. Pois bem, veremos de quem é a responsabilidade então? E quando descobrirmos de quem é, devemos estar fazendo a nossa parte, porque quem cobra e reivindica tem que estar ciente do que faz e ter iniciado o processo de mudança a partir de si. Porque se “não é da sua conta” alguém vai pagar por isso. Mudar não é pensar, é agir!



sábado, 14 de maio de 2011

Pra mim tudo bem. E para outro?

Por Anderson Tomio

Hoje estava observando na internet os fatos que marcam o mundo a cada dia.São muitos, coisas já consideradas comuns e outra ainda que acabam por nos deixar surpreso.É , digo nós porque no dia a dia as pessoas comentam geralmente a mesma coisa. Sempre tem um fato que chama atenção, repercute mais, acaba tomando proporções nacionais de críticos e seguidores.


Mas já parou para pensar nas coisas que acontecem com você?

Nos fatos que acontecem bem próximos de você,ou até mesmo com você?

Sei da importância de se preocupar com o macro universo, com o país e com o mundo, mas será que pensamos em nós, nas coisas que acontecem com cada um de nós no cotidiano?

É como aquela receita da vovó, que diz que temos que mexer a panela com colher de pau. E o que acontece se há mexermos com uma colher de plástico? dizem que o gosto não fica bom, que perde o ponto, que pode grudar no fundo da panela. Pode ser..., mas acredito que isso ocorra pelo pensar de quem mexe a panela.

Esse é o ponto que quero chegar.

O de repensarmos nossas ações. De perceber o que fizemos durante nossas ações. Sim, isso mesmo. Porque é tão normal tornarmos seres automáticos, que o pensar na ação que estamos fazendo é coisa do passado.

Mas não é! O problema é a correria e as inúmeras tarefas à serem realizadas em um único dia. Nada pode ficar pra depois ou muito menos pra amanhã.

Assim a vida segue,o tempo passa e acabamos por não nos dar conta da simplicidade da vida. De contemplar a " mexedura" na panela com a colher, seja ela de pau ou de plástico. Também não seria pra menos se numa hora dessas esquecermos o fogão ligado.

Corremos pra tudo, somos automáticos pra tudo.

Sim, imagino o que deve estar pensando,ou não, mas também não dá pra sair por ai anotando ou analisando tudo a todo momento. Nem eu conseguiria. Mas também não é o que gostaria.

O que acho viável mesmo, é estar atendo a vida. Ao outro ser que está do seu lado, ao sorriso de um corriqueiro oi, que deixamos passar, logo vira um tchau.

Como corremos! Pensando bem somos maratonistas. Corremos contra o tempo o tempo todo. engraçado,pelas palavras, mas é assim. Nada pode sair diferente, errado então,nem pensar.

E nessa euforia, o dia se foi.O sol se Pôs e você nem viu. A chuva começou a escorrer pela janela e nem sequer você observou a danças dos pingos pelo quintal.

E a essa altura, devem estar me perguntando: "é verdade, mas isso já discurso velho, a vida é assim mesmo".

Poderia concordar com você, mas ainda assim, lhe diria, que a vida é do jeito que queremos que ela seja.

Não estou falando aqui, de ter, de poder, mas de ser, de estar.

Ser simples, estar feliz!

Sim, porque pra mim, a felicidade está na simplicidade. A felicidade é simples!

Opa, será mesmo? Então porque muitos de nós ainda não consideramos que há tenhamos encontrado?

Sinceramente, neste ponto só posso falar por mim. Alias pra resumir, como é bom abrir a janela e dar inicio novamente ao novo espetáculo do dia. Sol ou chuva, frio ou calor, enfim perceber-se como ator, como parte deste espetáculo.

Coadjuvantes? Não mesmo, pode parecer estranho se levarmos ao pé da letra, pelo sentido da palavra, mas sim, somos todos principais.

Eu, você o seu vizinho e o meu também. Cada um de nós é responsável pela parte do outro nesse espetáculo chamado vida. Agora só cabe lembrar que, se não estiver nem eu,nem você preparados para ver cada um a sua volta e dar valor a tudo que ja falei, o simples, o cotidiano que está próximo, de nada vai adiantar saber que o espetáculo de viver é coletivo.

Claro que é. Já pensou que mesmo acreditando estar sozinho você interage com o outro?

Tanto é que estamos cansados de ouvir que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no universo.Sendo assim, você tem o seu, eu tenho o meu, nos tornando únicos, mas sendo coletivos. Estranho?

Será mesmo? Olhe bem....você mora só, mas acorda de manhã lava o rosto, vai escovar os dentes e percebe que seu creme dental acabou. E agora? fácil pega-se outro.

Isso mesmo, a palavra outro. Outro creme dental, outra pessoa, partindo disso, precisamos do outro.

Por mais que queremos estar só, até nisso dependemos do outro,para que ele nos deixe sózinhos. Mas nunca ficamos.

Como dizem...."resumo da ópera", é necessário vermos o que nos cerca, fazermos um bom lugar ao nosso redor e ampliar isso. Chegar ao outro, dividirmos com ele, somar-se a ele, sermos coletivo.

Se assim começarmos, fazendo pouco, o meu pouco somado ao seu pouco e ao do outro toma amplitude. Multiplica-se.

Por isso se faz necessário não deixarmos que as coisas do dia a dia passem despercebidas. Não nos indignemos somente com o nacional, com o macro mundo, mas também com o micro mundo que esta bem ao meu, ao teu lado.

Confesso que estou tentando,mas fazendo minha parte, de melhorar o meu mundo e poder apmpliar para o seu, assim quem sabe um dia o nosso será melhor.

Ai não importa mais se fazemos fazemos assim ou de outro modo, porque mesmo mexendo com colher de pau ou de plástico, teremos a certeza de estar fazendo certo.

Comece por você e se achar que está fazendo pouco, o pouco é melhor que não fazer nada.Alias já ia me esquecendo, pra mim tudo bem. E para o outro?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pra mim tudo bem! E pro outro?

Anderson Tomio

Hoje estava observando na internet os fatos que marcam o mundo a cada dia.São muitos, coisas já consideradas comuns e outra ainda que acabam por nos deixar surpreso.É , digo nós porque no dia a dia as pessoas comentam geralmente a mesma coisa. Sempre tem um fato que chama atenção, repercute mais, acaba tomando proporções nacionais de críticos e seguidores.
Mas já parou pra pensar nas coisas que acontecem com você?
Nos fatos que acontecem bem próximos de você,ou até mesmo com você?
Sei da importância de se preocupar com o macro universo, com o país, com o mundo. Mas será que pensamos em nós, nas coisas que acontecem com cada um de nós no cotidiano?
É como aquela receita da vovó, que diz que temos que mexer a panela com colher de pau. E o que acontece se há mexermos com uma colher de plástico? dizem que o gosto não fica bom, que perde o ponto, que pode grudar no fundo da panela. Pode ser..., mas acredito que isso ocorra pelo pensar de quem mexe a panela.
Esse é o ponto que quero chegar.
O de repensarmos nossas ações. De perceber o que fizemos durante nossas ações. Sim, isso mesmo. Porque é tão normal tornarmos seres automáticos, que o pensar na ação que estamos fazendo é coisa do passado.
Mas não é. O problema é a correria e as inúmeras tarefas a serem realizadas num único dia. Nada pode ficar pra depois ou muito menos pra amanhã.
Assim a vida segue,o tempo passa e acabamos por não nos dar conta da simplicidade da vida. De contemplar a " mexedura" na panela com a colher, seja ela de pau ou de plástico. Também não seria pra menos se numa hora dessas esquecermos o fogo ligado.
Corremos pra tudo, somos automáticos pra tudo.
Sim...imagino o que deva estar pensando,ou não, mas também não dá pra sair por ai anotando ou analisando tudo a todo momento. Nem eu conseguiria. Mas também não é o que gostaria.
O que acho viável mesmo, é estar atendo a vida. Ao outro ser que está ao seu lado, ao sorriso de um corriqueiro oi, que deixamos passar, logo vira um tchau.
Como corremos! Pensando bem somos maratonistas. Corremos contra o tempo o tempo todo. engraçado,pelas palavras, mas é assim. Nada pode sair diferente, errado então,nem pensar.
E nessa euforia, o dia se foi.O sol se Pôs e você nem viu. A chuva começou a escorrer pela janela e nem sequer você observou a danças dos pingos pelo quintal.
E a essa altura, devem estar me perguntando: "é verdade, mas isso já discurso velho, a vida é assim mesmo".
Poderia concordar com você, mas ainda assim, lhe diria, que a vida é do jeito que queremos que ela seja.
Não estou falando aqui, de ter, de poder, mas de ser, de estar.
Ser simples, estar feliz!
Sim, porque pra mim, a felicidade está na simplicidade. A felicidade é simples!
Opa, será mesmo? Então porque muitos de nós ainda não consideramos que há tenhamos encontrado?
Sinceramente, neste ponto só posso falar por mim. Alias pra resumir, como é bom abrir a janela e dar inicio novamente ao novo espetáculo do dia. Sol ou chuva, frio ou calor, enfim perceber-se como ator, como parte deste espetáculo.
Coadjuvantes? Não mesmo, pode parecer estranho se levarmos ao pé da letra, pelo sentido da palavra, mas sim, somos todos principais.
Eu, você o seu vizinho e o meu também. Cada um de nós é responsável pela parte do outro nesse espetáculo chamado vida. Agora só cabe lembrar que, se não estiver nem eu,nem você preparados para ver cada um a sua volta e dar valor a tudo que ja falei, o simples, o cotidiano que está próximo, de nada vai adiantar saber que o espetáculo de viver é coletivo.
Claro que é. Já pensou que mesmo acreditando estar sozinho você interage com o outro?
Tanto é que estamos cansados de ouvir que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no universo.Sendo assim, você tem o seu, eu tenho o meu, nos tornando únicos, mas sendo coletivos. Estranho?
Será mesmo? Olhe bem....você mora só, mas acorda de manhã lava o rosto, vai escovar os dentes e percebe que seu creme dental acabou. E agora? fácil pega-se outro.
Isso mesmo, a palavra outro. Outro creme dental, outra pessoa, partindo disso, precisamos do outro.
Por mais que queremos estar só, até nisso dependemos do outro,para que ele nos deixe sózinhos. Mas nunca ficamos.
Como dizem...."resumo da ópera", é necessário vermos o que nos cerca, fazermos um bom lugar ao nosso redor e ampliar isso. Chegar ao outro, dividirmos com ele, somar-se a ele, sermos coletivo.
Se assim começarmos, fazendo pouco, o meu pouco somado ao seu pouco e ao do outro toma amplitude. Multiplica-se.
Por isso se faz necessário não deixarmos que as coisas do dia a dia passem despercebidas. Não nos indignemos somente com o nacional, com o macro mundo, mas também com o micro mundo que esta bem ao meu, ao teu lado.
Confesso que estou tentando,mas fazendo minha parte, de melhorar o meu mundo e poder apmpliar para o seu, assim quem sabe um dia o nosso será melhor.
Ai não importa mais se fazemos fazemos assim ou de outro modo, porque mesmo mexendo com colher de pau ou de plástico, teremos a certeza de estar fazendo certo.
Comece por você e se achar que está fazendo pouco, o pouco é melhor que não fazer nada.Alias já ia me esquecendo, pra mim tudo bem. E pro outro?