Anderson Tomio
Marcas profundas,
sólidas feridas,
cicatrizes fundas,
que o tempo não paga.
Marcas profundas,
dos próprios, de gerações,
que podem ou não ir adiante,
atormentam corações palpitantes,
de comuns do mesmo sangue.
Sólidas feridas,
consomem carne humana,
que revem umidades,
são vivas,por tempo,
por gerções mortas.
Cicatrizes fundas, altas,
fecham a carne humana
são marcas, mapas, histórias,
o tempo passa, mas não apaga.
erro é peste brava,
é peso, é ganancia,
de tudo que passa.
O tempo não apaga,
o que fica por dentro,
são marcas profundas,
sólidas feridas,
cicatrizes fundas, altas,
que haverão de alguma forma,
serem consumidas.
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Tenho cicatrizes insaráveis!! Não há tempo que as sare... Bom texto!!!
ResponderExcluirO sofrimento crú e sanguíneo mostrado por dentro e contado por quem o sente. Em cores vivas e pulsantes. Parabéns!
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