Anderson Tomio
Doces,
tuas palavras doces encontraram meu corpo,
adentraram em cada poro tomando conta do ser,
tremi, arrepiei, nada mais importou,
somente te ouvia.
Doces,
a doçura do teu olhar contemplando-me
olhando-me verter em lágrimas,
olhando-me verter em suor,
calmamente refrescado ao banho,
docemente secado a pele,
ao toque e ao abraço.
Agridoce,
feito meu corpo,
na mistura do suor e tuas palavras,
adocicou-se com seu toque,
com a doçura das palavras,
com a doçura de teu olhar,
extasiado na doçura de teu beijo,
onde sua saliva feito néctar,
se encontrou com a minha.
Doce, momento doce,
onde as horas perderam sentido,
onde o meu e o teu umbigo,
enamoraram-se como nossos olhos,
casaram-se como nossos lábios
e fundiram-se como nossos corpos.
Trêmulos, febris,
arriados no espaço, perdidos no tempo,
entrelaçados, pernas e braços,
amparados,amados,
na eternidade do terno momento doce.
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escrita em 06/11/2010 – 19:00 h
imagem original: passarodefogo.loveblog.com.br
Muito legal seu blog!
ResponderExcluirComo você, tb gosto muito de ler e escrever!
O poema é de muito bom gosto, torço para que em breve os poemas sejam conhecidos pela sociedade e faça bastante sucesso.
Deus abençoe.
PERFECT... Tudo é admiravél quando é em forma de poema...
ResponderExcluirSigo-te NOW... Sendo recíproco.
Abraços