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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Pouco ou um pouco a mais?


 Um pouco, de um pouco a mais
e não pouco, nem pouco a menos
mas tão pouco, quero mais
ser for muito, por ser menos.

Tão pouco sabe-se a mais
de um pouco muito menos
não há muito, nem menos
e ser for muito, pode ser menos.

Mas pouco,de quero mais
e não muito, pode ser menos
e se é pouco, então vai a mais
mas se é raro, pode ser menos.

Dentre essas poucas loucuras
escrevo mais
mas não me preocupo, se mais ou menos,
pois sou um pouco e posso ser mais
nem tanto, nem a menos.

Se é pouco,pra que querer menos
se então querer um pouco mais
assim não quero nem a mais nem a menos
e de tão pouco e tão mais.

De tanto pouco a mais
e muito menos , de menos
chega de pouco, de mais, de menos
quero o bastante pra ser meu
o ideal não ser de menos.

("viagem" escrita 16/02/98 9:59h)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Estou lhe vendo! Você me vê!


 Quando não tive nada para dizer, preferi ficar em silencio e observar. É neste momento que mesmo sem proferir nenhuma palavra o diálogo se intensifica. A medida que vou observando o que acontece ao redor, e a maneira que as pessoas interagem entre si, percebe-se coisas que elas jamais te diriam ou colocariam em destaque caso fosse necessário falar de si. O lado de dentro, muitas vezes obscuro de cada um não aparece nos diálogos, mas se mostra nos gestos e expressões. 

Se os olhos são ditos como janelas da alma, o que dizer das expressões faciais e maneira de se portar? São não janelas, mas o lado tangente de nosso interior. O torcer o nariz, o olhar para cima e mesmo somente franzir a testa, mostra muito de como reagimos a determinadas situações e estas podem até ser moduladas pelo olhar, mas não pelas expressões. 

Para aqueles que gostam de observar e mesmo fazer laboratório, percebendo no agir do outro a criação de personas, tem-se neste ato além de compor a realidade apresentada pelo outro, também a interpretação do ser humano quando as reações a alguma situação especifica. 

O ato de observar por subjetividade acaba modulando nossa foram de reação e de pensar sobre as situações. Analisar é olhar para dentro, e perceber como reagimos ao externo. 

O silencio de um diálogo, não é o silêncio total, é o burburinho inquieto de nossa mente a ler o outro e com isso também nos permitir sem mesmo querer, mas estar suscetível a análise do outro que também nos observa. A interação de pontos de vista e mil vistas do ponto nos fazem mergulhar na interação humana sem que mesmo tenhamos nos colocado de pé a beira dessa “piscina”. A interação e observação humana por si só já é um mergulho! 

Não adianta se esquivar ou mesmo pensar na palavra clichê “ disfarça” , porque aquilo que não queremos mostrar nas palavras vem à tona nos gestos. 

Reflita! 


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Em seu lugar!

 O que seria do dia sem a noite; 

E do luar sem que o sol emprestasse o seu brilho?

Somos peças de um quebra cabeças qualquer, mas de quebrar cabeça pensamos que somos o tudo,  quando verdade, somos quase nada!

Coadjuvantes!

O brilho vem de tudo que podes tecer nos meandros do teu pensar, mas só iluminará se virar o foco para frente, iluminando teu caminho e os que dele se aproximarem!

O que seria então do coadjuvante sem o principal?

Torne-se e assuma o lugar ao qual não lhe deram, mas que você preparou para você!

Sucesso!