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terça-feira, 24 de julho de 2012

Riacho


 riosemcor
Anderson Tomio


Sem cor corre correndo o riacho
que desvia desviando no trecho
que rola rolando nas pedras o seixo
que liso ficara polido um espelho.

De brilho brilhante de lua de prata
caindo ao cair da tarde que finda
reluz relluzindo na água
que fica formada de forma ao espelho.

Bem leve levanta a poeira do chão
que voa voando aos voos de ida
não teme o temor do medo escuro
que termina encerra na tarde que finda.

E vai indo adiante na ida a caminho
sem rumo riacho que abriu rio acima
na queda que cai a cachoeira abaixo
deixando do céu ao azul violáceo.

Corando na cor de corais nao mais gris
ficando firme a forçares o leito
o rio que rasgou o rastro do seixo
agora se empunha querendo seguir.

E vai ó rio de veios profundos
oriundos do ventre de tua terrra mãe
segue a contento da vida que regas
espelho da face no brilho do céu.

3 comentários:

  1. Boa tarde, Anderson. Eu adorei o seu blog, suas poesias e seu perfil.
    Li as poesias com atenção e pude notar uma sensibilidade aflorada em ritmo de calmaria.
    O rio é profundo, é entranha pura, tal qual as suas águas límpidas e imponetes que nos levam onde querem ir.
    Beijos na alma e parabéns!

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  2. Anderson, não sei o porquê da minha foto não ter aparecido no primeiro comentário, mas como seguidora apareceu.
    O seu perfil é muito parecido com o meu.
    Eu amo cantar e concordo que em primeiro lugar vem as letras, uma vez que infelizmente são tão banalizadas hoje em dia.
    Poderia eu ficar escrevendo aqui mas deixarei isso para os outros comentários que farei.
    Beijos na alma!

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  3. Queria eu ser água desse riacho, contornar todas as pedras do caminho, resvalar as bermas e continuar com todas as minhas forças, esse caminho que Deus traçou para mim...
    Queria eu...
    Apenas eu...

    um anjo

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