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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Na imensidão

Anderson Tomio




Caminhando a beira do mar
fixei meus olhos na imensidão azul,
imaginei os viajantes, os navios,
vi cada um deles diante de mim.
Pensei encontrar a clássica
 garrafa com o bilhete dentro,
criei várias mensagens
e li cada uma delas.
O mar agitava-se,
criava seu ritmo e me embalava,
e eu me rendia no colo das ondas.
Buscava cada vez mais ir ao infinito,
vi cada um dos seres do mar,
os peixes em cardume,
até a mais soltirária morea,
mas estavam todos lá,
no ir e vir das correntes.
O meu navio, já estava em alto mar,
e eu a proa contemplando a imensidão,
visava ver a praia com seus belos coqueiros
e a areia fina a reluzir o sol.
Me senti livre,  o mar, o mundo
estavam sob os meus pés.
Uma gaivota despertou-me com seu gorjeio,
entendeu que eu viajava em meus pensamentos,
trouxe-me a realidade,
mas me dei conta,
que sou por natureza um marujo,
que o mar faz parte da minha história
e nele eu mergulhei.
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Imagem:lambelambe.blog.terra.com. br

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