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terça-feira, 7 de junho de 2011

Maria! Óh Maria!

AndersonTomio

maria-retrato de mulher
Ó Maria, por onde vais
ó Maria, estou aqui,
simplismente somes, simplismente foges,
ó Maria, não esqueçais de mim.
Marias de todo agrado,
Marias de todo o tom,
ecoa, toca por mim Maria,
seja minha doce melodia, ecoa ó Maria.
Maria que estais a pensar?
De teu mundo, nele só tu habitas,
nele vives, mandas e desmandas, ó tirana Maria!
Não faça de mim a sua sombra,
mas não me deixes fora dele, ó Maria,
me estendes a mão, me abraças,
toca minha pele ó Maria.
Sua fase, Maria enluarada,
hora nova, hora cheia e crescente,
mas da fase que não quero tê-la,
és Maria de todo minguante.
Não minguas por mim ó Maria,
que definho feito o broto cortado,
te encontro de novo na nova,
tua fase de doce encanto.
Ó Maria, quão  belo é seu sorriso,
porque choras ó Maria?
tuas forças, teu gesto sútil,
grande muralha, simples cabana,
Ó Maria me faz repousar.
Em teu colo, em teu leito me deito,
e tu ó Maria, me dás carinho,
hoje Maria febril.
Maria de todo grado,
de toda cor, de todo tom,
Maria de dor e de graça,
Salve! tu ó Maria!
És Maria, a mulher do Brasil!
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(escrita em 24/08/2010 – 15:00h)

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