PAUSA!
Há momentos em que a pausa não é um tropeço, mas um caminho,
Momento de entrar em si e buscar em cada lugar as gavetas
bagunçadas da alma,
Virar tudo, bater no fundo e remover todo mofo e
quinquilharia acumulada na memória obsoleta do tempo,
Esquecer o que já não lembrava, mas que ainda assim ocupava
lugar em alguma ruga do passado.
Arejar! Buscar com novo folego refazer traçados, mapear
novos caminhos e estabelecer paradas, pausar.
Nas pausas o recomeço! Nas pausas se observa tudo que a
corrida do tempo impediam de ver, era somente horas, datas e cada vez mais
vendas para o interno.
Pausar! Pulsar! Permitir!
No parar de um instante, recarregar.
No diminuir o ritmo, reviver.
A vida é movimento, mas o movimento nasce da pausa, pois
tudo que há força precisou do impulso!
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