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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um pouco de rima

Anderson Tomio



Belas são as horas que passo,


Nem ouso vincá-las com fel

Deixo perfumadas com flores,

Umedeçe da vida ao meu céu.



Nem sempre me dás um sorriso,

Mas nem ouso a ti perguntar

Qual seria o derradeiro motivo,

Se meu céu já lustrei pra te dar.



Com todo brilho de luz reluzente,

Refletido nos olhos que vês

Eu nem digo que há tanta beleza

E delas nem preciso dizer.



Há na noite o perfume da dama

Misturado ao brilho do luar

Que poderia ser brega e insana

Mas é nobre vestimenta a usar.



Vens-me com olhar profundo e fixo,

Em meus olhos queres mergulhar

Enigmas que eu desvendo

Em teus lábios a encostar.





Belas são as noites sem horas

Perco-me no tempo e a razão

Com lua, estrelas e o vento

Embala-me ó teu coração.



Num beijo o tempo congela

A noite apaga a luz,

No escuro tateamos os corpos

E teu perfume seduz.



O que dizer do tempo e das horas,

Na noite que só você me importou

Agora manhã que aflora

Na noite que finda o amor.
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imagem original blazebio.com

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