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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Estou lhe vendo! Você me vê!


 Quando não tive nada para dizer, preferi ficar em silencio e observar. É neste momento que mesmo sem proferir nenhuma palavra o diálogo se intensifica. A medida que vou observando o que acontece ao redor, e a maneira que as pessoas interagem entre si, percebe-se coisas que elas jamais te diriam ou colocariam em destaque caso fosse necessário falar de si. O lado de dentro, muitas vezes obscuro de cada um não aparece nos diálogos, mas se mostra nos gestos e expressões. 

Se os olhos são ditos como janelas da alma, o que dizer das expressões faciais e maneira de se portar? São não janelas, mas o lado tangente de nosso interior. O torcer o nariz, o olhar para cima e mesmo somente franzir a testa, mostra muito de como reagimos a determinadas situações e estas podem até ser moduladas pelo olhar, mas não pelas expressões. 

Para aqueles que gostam de observar e mesmo fazer laboratório, percebendo no agir do outro a criação de personas, tem-se neste ato além de compor a realidade apresentada pelo outro, também a interpretação do ser humano quando as reações a alguma situação especifica. 

O ato de observar por subjetividade acaba modulando nossa foram de reação e de pensar sobre as situações. Analisar é olhar para dentro, e perceber como reagimos ao externo. 

O silencio de um diálogo, não é o silêncio total, é o burburinho inquieto de nossa mente a ler o outro e com isso também nos permitir sem mesmo querer, mas estar suscetível a análise do outro que também nos observa. A interação de pontos de vista e mil vistas do ponto nos fazem mergulhar na interação humana sem que mesmo tenhamos nos colocado de pé a beira dessa “piscina”. A interação e observação humana por si só já é um mergulho! 

Não adianta se esquivar ou mesmo pensar na palavra clichê “ disfarça” , porque aquilo que não queremos mostrar nas palavras vem à tona nos gestos. 

Reflita! 


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Em seu lugar!

 O que seria do dia sem a noite; 

E do luar sem que o sol emprestasse o seu brilho?

Somos peças de um quebra cabeças qualquer, mas de quebrar cabeça pensamos que somos o tudo,  quando verdade, somos quase nada!

Coadjuvantes!

O brilho vem de tudo que podes tecer nos meandros do teu pensar, mas só iluminará se virar o foco para frente, iluminando teu caminho e os que dele se aproximarem!

O que seria então do coadjuvante sem o principal?

Torne-se e assuma o lugar ao qual não lhe deram, mas que você preparou para você!

Sucesso! 


segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Não seria apena um dia...

 


Não seria apenas um dia, se não fosse o momento doce, em que o tempo passa correndo fugindo das regras da vida.

Não seria apenas um dia, se não fosse o momento doce, em que eu vi você por meus olhos, diminuindo a nossa distância.

Não seria apenas um dia, se não fosse o momento doce, em que a respiração se altera ao encontro de nossos corpos.

Não seria apenas um dia, se não fosse o momento doce, e quisera que fosse o agora e quisera que você não fosse.

Não seria apenas um dia.... 

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

ESCALA TRABALHO 6X1 - VISAO IDEAL DO PATRAO - VALOR AO CAPITAL HUMANO.

 Olhar além do caixa,

Ver além do lucro,

O valor que não se mede,

Em dinheiro, em cifras.


O capital humano,

Sangue, suor e lágrimas,

Sorrisos e esperanças,

Vidas que se constróem.


Não sou apenas números,

Sou história, sou sonho,

Sou família, sou amor,

Sou vida, sou humano.


O 6x1, uma prisão,

Que esgota, que consome,

Deixa-me sem vida,

Sem alma, sem coração.


Percebo agora,

Que o verdadeiro tesouro,

Não está no banco,

Mas no coração.


O valor dos meus colaboradores,

Não se mede em salário,

Mas em sorrisos, em saúde,

Em felicidade, em vida.


Mudarei meu olhar,

Priorizarei a vida,

Dignidade e respeito,

Para quem constrói.


Basta de explorar,

Chega de calcular,

Viva o respeito,

Pelo capital humano.

ESCALA TRABALHO 6X1 - VISAO DO EMPREGADO

 

Trabalho sem vida,

Escala de 6 por 1, cansativa rotina,

Seis dias de suor,

Um dia de descanso, pouca recompensa divina.


Corpos exaustos,

Mentes entorpecidas,

Sonhos adiados,

Felicidade postergada.


A vida não é só trabalho,

O coração precisa respirar,

A alma precisa voar,

E não ficar presa em um ciclo sem fim.


Extinjam essa escala,

Que rouba nossa liberdade,

Que nos deixa sem tempo,

Para viver, para sonhar.


Queremos viver,

Não só existir,

Ter tempo para amor,

Para família, para amigos.


Basta de 6x1,

Chega de exploração,

Viva a qualidade de vida,

E o trabalho com dignidade!


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

TEMPO!

 

O tempo é aquilo que aplicamos em nosso benefício!

Quando o tempo passa, passa junto com ele todos os acontecimentos que querendo ou não é formado de tudo que passamos. Até mesmo no que não passamos é algo que passou.

Loucura? Complexo?

Sim, mas a realidade é que o tempo é algo que está em tudo, seja no que programamos, seja no inesperado ou mesmo longínquo das previsões, quer acontecem ou não.

Então podemos dizer que mesmo sem fazermos nada, o tempo passa, as oportunidades e os acontecimentos se vão. Estar ou não inserido neles é a questão, do fazer acontecer, realizando movimentos para que estejamos na corrente do tempo, a do tempo que vai, que vem, que passa e que é útil e utilizado.

O tempo pode ser no nome de algo que rege o agora ou depois, mas o que ele representa é questão do que executamos nele.

Que o tempo seja útil, que seja utilizado e vivido!

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Vamos conversar!

Venha cá, sente-se ao meu lado e tome um chá comigo. Se prefere café tudo bem, passamos ele juntos e vamos papeando.

Conte-me como tem sido seus dias. Ah não vale dar essa risada e deixar de compartilhar o motivo do riso comigo.

Sei que nem tudo é fácil, mas procura ai, vai encontrar tantos motivos para sorrir.

Você me diz, como assim, eu te digo, como a vida. Ela é tão importante!

Com ela podemos fazer tanta das coisas que planejamos, que sonhamos e mesmo aquelas coisas que surgem de forma inesperada, pode ser o carvão que se tornará o diamante. Olhar com olhos de sabedoria.  Agradecer!

Tenho biscoitos no armário, você quer? São biscoitos simples, mas de um sabor maravilhoso.

Ah se formos comparar, o biscoito simples é delicioso e a simplicidade da vida tem todo o sabor de satisfação.  A felicidade é simples!

Pera ai, vai me dizer que você tem procurado ela o tempo todo e nunca encontrou?

Tem certeza que vasculhou o lugar certo?

Se eu te disse que o nosso cafezinho com biscoito é um desses momentos felizes.

Claro! Procure perto, não queira ir buscar longe algo que está muito mais em você do que em qualquer coisa ou no outro. Você é responsável por encontrar o que te faz feliz, o outro, pode fazer companhia, mas jamais te dirá de fato o que é a felicidade. Cada um tem o que consegue ver.

Percebeu que nem eu posso afirmar com toda certeza e dizendo ser uma verdade absoluta que o nosso encontro para conversar é um momento feliz? Que o biscoito simples te traga a felicidade?

Isso porque a felicidade é algo que pensamos coletivo, mas na verdade ela é toda individual.

Colocamos pessoas, coisas, bichos, como itens de nossa felicidade, mas e eu comigo não consigo ser feliz porque? Tenho sempre que depender de algo para ser feliz?

Canalizar a força dessa busca para fora é correr o risco de se frustrar!

Sim, porque primeiro temos coisas que são impagáveis e imateriais para ser felizes.  Começamos com a vida, com nossas forças e sapiência. Que dádiva!

Perceber que eu sim posso ser feliz observando o que sou, e o tantas coisas que já tenho feito, caminhos percorridos, dificuldades enfrentadas e batalhas vencidas. Isso traz felicidade!

Mas você pode dizer que isso traz satisfação, mas não o torna feliz.

Tento compreender, mas percebo que o que pode te fazer feliz é algo externo, que pode ser palpável, e que você carregue consigo, que tenha, e lhe de a posse desse sentimento.

Lamento te informar que isso pode ter dar a felicidade de uns instante, mas o seguir adiante, vai fazer com que a posse de hoje seja trocada por outra de amanhã.  A felicidade é imaterial! Tenha ciência disso.

Há pessoas felizes com o que você diz ser pouco e infelizes com o que pode ser muito, e ao contrário também. Cada pessoa toma pra si, a verdade que quer acreditar.

Qual é a sua verdade?

Em qual dos caminhos você optou por seguir para ser feliz?

Não haverá verdade plena nem muito menos um mentira incontestável, mas falar de algo que é individual é querer que você pense como eu penso e aja como você tem agido.

Calma, não precisar ficar contrariado, ainda temos café mesmo tendo acabo os biscoitos.

A conversa pode seguir, as concordâncias e discordâncias também. Somamos!

Relações humanas fazem parte da produção de nossos hormônios da felicidade, mas não transbordam o frasco pois somente cada pode saber o que de fato o torna feliz.

Nossa conversa não se encerra aqui, fica ao menos o convite para que pensemos a respeito.

Gratidão pela companhia! O café se tornou especial sendo com você.

Seja feliz!

 


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Caminhos!

 Quando desci a ladeira senti o peso do corpo sobre os meus pés,

Era como se todo o mundo estivesse sobre meus ombros e eu sentia que carregava ele com todo cuidado.

Diminui os passos, fiquei mais lento para manter o equilíbrio, mas o peso parecia ter aumentado.

Ficar parado, diminuir a velocidade, não era melhor forma aliviar tudo que estava carregando.

Era o mundo, o meu mundo!

Tantas coisas me vinham a mente, algumas emergiam com tal força que era como se eu fosse puxado pra cima com elas, outras iniciavam o movimento de flutuar e assim aliviar o peso que por hora meus pés estavam carregando.  Sobre eles eu levo tudo, o mundo, eu e todas as bagagens de vida contidas nas cicatrizes e pensamentos.

Os sentimentos vão em uma capsula quase secreta, mas não ficam de lado, está junto.

É praticamente impossível escolher o que levar, umas entrelaçadas as outras, algumas inteiras, outras em fragmentos, mas fazendo parte do carregamento.

Procuro por um segundo me dispersar na paisagem, sorrio de forma tímida ao ver o horizonte, com ele vem alentos de planos e a vontade que carregamentos futuros sejam diferentes.

Viro a esquina, a ladeira fica pra trás e agora o cruzamento me espera em saber para qual das direções irei tomar.

Qual o rumo e o que continuarei levando comigo?

Há o sabor do vento que teimosamente quer me inclinar para um dos lados, há o peso da carga que faz oscilar entre um e outro.

Para onde?

Paro por um instante, reorganizo a bagagem, arrumo cada qual em um lugar, uma bem próximo da abertura outra dobro por diversas vezes e as escondo bem no fundo da mala.

Há coisas que deixamos a mostra, outras é preferível deixar no fundo, onde o escuro e o mofo as façam perder a importância.

Caminhos! Trajetos! Percursos!

Sinônimos de um destino, sinônimos de escolhas.

E agora quase cansado, mas resistente, resiliente, ouso olhar para trás.

A ladeira que parecia íngreme, era apenas um pequeno aclive, a rua que parecia ser fim e estreita era na verdade uma grande avenida.

Ah e o cruzamento? Lá era uma das praças, local de alento, de encontro e onde nos permitimos redirecionar, reorganizar e seguir,

Sentar à beira do caminho, somente se for para reapertar os calçados e retomar o folego.

Ir além, continuar e seguir caminhando sem desistir de continuar a busca, a soma e ganhando força para novos pesos, novas bagagens e ares que nos faça flutuar.

A vida!