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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

ESCALA TRABALHO 6X1 - VISAO IDEAL DO PATRAO - VALOR AO CAPITAL HUMANO.

 Olhar além do caixa,

Ver além do lucro,

O valor que não se mede,

Em dinheiro, em cifras.


O capital humano,

Sangue, suor e lágrimas,

Sorrisos e esperanças,

Vidas que se constróem.


Não sou apenas números,

Sou história, sou sonho,

Sou família, sou amor,

Sou vida, sou humano.


O 6x1, uma prisão,

Que esgota, que consome,

Deixa-me sem vida,

Sem alma, sem coração.


Percebo agora,

Que o verdadeiro tesouro,

Não está no banco,

Mas no coração.


O valor dos meus colaboradores,

Não se mede em salário,

Mas em sorrisos, em saúde,

Em felicidade, em vida.


Mudarei meu olhar,

Priorizarei a vida,

Dignidade e respeito,

Para quem constrói.


Basta de explorar,

Chega de calcular,

Viva o respeito,

Pelo capital humano.

ESCALA TRABALHO 6X1 - VISAO DO EMPREGADO

 

Trabalho sem vida,

Escala de 6 por 1, cansativa rotina,

Seis dias de suor,

Um dia de descanso, pouca recompensa divina.


Corpos exaustos,

Mentes entorpecidas,

Sonhos adiados,

Felicidade postergada.


A vida não é só trabalho,

O coração precisa respirar,

A alma precisa voar,

E não ficar presa em um ciclo sem fim.


Extinjam essa escala,

Que rouba nossa liberdade,

Que nos deixa sem tempo,

Para viver, para sonhar.


Queremos viver,

Não só existir,

Ter tempo para amor,

Para família, para amigos.


Basta de 6x1,

Chega de exploração,

Viva a qualidade de vida,

E o trabalho com dignidade!


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

TEMPO!

 

O tempo é aquilo que aplicamos em nosso benefício!

Quando o tempo passa, passa junto com ele todos os acontecimentos que querendo ou não é formado de tudo que passamos. Até mesmo no que não passamos é algo que passou.

Loucura? Complexo?

Sim, mas a realidade é que o tempo é algo que está em tudo, seja no que programamos, seja no inesperado ou mesmo longínquo das previsões, quer acontecem ou não.

Então podemos dizer que mesmo sem fazermos nada, o tempo passa, as oportunidades e os acontecimentos se vão. Estar ou não inserido neles é a questão, do fazer acontecer, realizando movimentos para que estejamos na corrente do tempo, a do tempo que vai, que vem, que passa e que é útil e utilizado.

O tempo pode ser no nome de algo que rege o agora ou depois, mas o que ele representa é questão do que executamos nele.

Que o tempo seja útil, que seja utilizado e vivido!

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Vamos conversar!

Venha cá, sente-se ao meu lado e tome um chá comigo. Se prefere café tudo bem, passamos ele juntos e vamos papeando.

Conte-me como tem sido seus dias. Ah não vale dar essa risada e deixar de compartilhar o motivo do riso comigo.

Sei que nem tudo é fácil, mas procura ai, vai encontrar tantos motivos para sorrir.

Você me diz, como assim, eu te digo, como a vida. Ela é tão importante!

Com ela podemos fazer tanta das coisas que planejamos, que sonhamos e mesmo aquelas coisas que surgem de forma inesperada, pode ser o carvão que se tornará o diamante. Olhar com olhos de sabedoria.  Agradecer!

Tenho biscoitos no armário, você quer? São biscoitos simples, mas de um sabor maravilhoso.

Ah se formos comparar, o biscoito simples é delicioso e a simplicidade da vida tem todo o sabor de satisfação.  A felicidade é simples!

Pera ai, vai me dizer que você tem procurado ela o tempo todo e nunca encontrou?

Tem certeza que vasculhou o lugar certo?

Se eu te disse que o nosso cafezinho com biscoito é um desses momentos felizes.

Claro! Procure perto, não queira ir buscar longe algo que está muito mais em você do que em qualquer coisa ou no outro. Você é responsável por encontrar o que te faz feliz, o outro, pode fazer companhia, mas jamais te dirá de fato o que é a felicidade. Cada um tem o que consegue ver.

Percebeu que nem eu posso afirmar com toda certeza e dizendo ser uma verdade absoluta que o nosso encontro para conversar é um momento feliz? Que o biscoito simples te traga a felicidade?

Isso porque a felicidade é algo que pensamos coletivo, mas na verdade ela é toda individual.

Colocamos pessoas, coisas, bichos, como itens de nossa felicidade, mas e eu comigo não consigo ser feliz porque? Tenho sempre que depender de algo para ser feliz?

Canalizar a força dessa busca para fora é correr o risco de se frustrar!

Sim, porque primeiro temos coisas que são impagáveis e imateriais para ser felizes.  Começamos com a vida, com nossas forças e sapiência. Que dádiva!

Perceber que eu sim posso ser feliz observando o que sou, e o tantas coisas que já tenho feito, caminhos percorridos, dificuldades enfrentadas e batalhas vencidas. Isso traz felicidade!

Mas você pode dizer que isso traz satisfação, mas não o torna feliz.

Tento compreender, mas percebo que o que pode te fazer feliz é algo externo, que pode ser palpável, e que você carregue consigo, que tenha, e lhe de a posse desse sentimento.

Lamento te informar que isso pode ter dar a felicidade de uns instante, mas o seguir adiante, vai fazer com que a posse de hoje seja trocada por outra de amanhã.  A felicidade é imaterial! Tenha ciência disso.

Há pessoas felizes com o que você diz ser pouco e infelizes com o que pode ser muito, e ao contrário também. Cada pessoa toma pra si, a verdade que quer acreditar.

Qual é a sua verdade?

Em qual dos caminhos você optou por seguir para ser feliz?

Não haverá verdade plena nem muito menos um mentira incontestável, mas falar de algo que é individual é querer que você pense como eu penso e aja como você tem agido.

Calma, não precisar ficar contrariado, ainda temos café mesmo tendo acabo os biscoitos.

A conversa pode seguir, as concordâncias e discordâncias também. Somamos!

Relações humanas fazem parte da produção de nossos hormônios da felicidade, mas não transbordam o frasco pois somente cada pode saber o que de fato o torna feliz.

Nossa conversa não se encerra aqui, fica ao menos o convite para que pensemos a respeito.

Gratidão pela companhia! O café se tornou especial sendo com você.

Seja feliz!

 


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Caminhos!

 Quando desci a ladeira senti o peso do corpo sobre os meus pés,

Era como se todo o mundo estivesse sobre meus ombros e eu sentia que carregava ele com todo cuidado.

Diminui os passos, fiquei mais lento para manter o equilíbrio, mas o peso parecia ter aumentado.

Ficar parado, diminuir a velocidade, não era melhor forma aliviar tudo que estava carregando.

Era o mundo, o meu mundo!

Tantas coisas me vinham a mente, algumas emergiam com tal força que era como se eu fosse puxado pra cima com elas, outras iniciavam o movimento de flutuar e assim aliviar o peso que por hora meus pés estavam carregando.  Sobre eles eu levo tudo, o mundo, eu e todas as bagagens de vida contidas nas cicatrizes e pensamentos.

Os sentimentos vão em uma capsula quase secreta, mas não ficam de lado, está junto.

É praticamente impossível escolher o que levar, umas entrelaçadas as outras, algumas inteiras, outras em fragmentos, mas fazendo parte do carregamento.

Procuro por um segundo me dispersar na paisagem, sorrio de forma tímida ao ver o horizonte, com ele vem alentos de planos e a vontade que carregamentos futuros sejam diferentes.

Viro a esquina, a ladeira fica pra trás e agora o cruzamento me espera em saber para qual das direções irei tomar.

Qual o rumo e o que continuarei levando comigo?

Há o sabor do vento que teimosamente quer me inclinar para um dos lados, há o peso da carga que faz oscilar entre um e outro.

Para onde?

Paro por um instante, reorganizo a bagagem, arrumo cada qual em um lugar, uma bem próximo da abertura outra dobro por diversas vezes e as escondo bem no fundo da mala.

Há coisas que deixamos a mostra, outras é preferível deixar no fundo, onde o escuro e o mofo as façam perder a importância.

Caminhos! Trajetos! Percursos!

Sinônimos de um destino, sinônimos de escolhas.

E agora quase cansado, mas resistente, resiliente, ouso olhar para trás.

A ladeira que parecia íngreme, era apenas um pequeno aclive, a rua que parecia ser fim e estreita era na verdade uma grande avenida.

Ah e o cruzamento? Lá era uma das praças, local de alento, de encontro e onde nos permitimos redirecionar, reorganizar e seguir,

Sentar à beira do caminho, somente se for para reapertar os calçados e retomar o folego.

Ir além, continuar e seguir caminhando sem desistir de continuar a busca, a soma e ganhando força para novos pesos, novas bagagens e ares que nos faça flutuar.

A vida!


segunda-feira, 17 de junho de 2024

Leve! Eleve!

 

Havia um tempo que tudo era mais leve.

As relações humanas, era leve no falar, no agir e no pensar. As raivas eram superadas pelo riso e as brincadeiras.

O ar, era mais leve ao respirar. Havia menos poluição, menos odor. Era gostoso deixar a casa aberta e sentir a brisa pura casa adentro e respirar os aromas da natureza.

A comida era mais leve e não fazia o mal que hoje faz. Era comida com ingredientes mais naturais, o do campo era sem aditivos, a de casa sem condimentos artificias. O sabor era de carinho e não fazia o mal que os artificias hoje fazem.

As pessoas eram mais leves. Ter peso físico não é pecado, mas éramos menos pesados no peso do corpo, do alma e do pensamento. Havia mais pureza e leveza em tudo.

Havia um tempo mais leve.

E que o tempo leve, carregue com ele as mazelas criadas, o fel que arde em nossas entranhas resultado do peso que temos ao querer levitar, ao querer ser puro e se humanizar.

Que o tempo leve, e que seja leve.

Nos eleve!



segunda-feira, 22 de abril de 2024

E você, é impotente?

 Anderson Tomio

 

Não imagino que exista um sentimento maior que a impotência!

A impotência de querer mudar muitas coisas e saber que estas mudanças só ocorrem com o passar do tempo.

Questões de dogmas, paradigmas, regras, normas e mesmo hábitos que estão tão enraizados e fixos na mente como se de fato fosse uma verdade absoluta.

É aprendizado o tempo todo! Querer entender que muitas coisas dependem de ponto de vista, de entender que muitas das coisas que pensamos e acreditamos ser o mais sensato, correto, de fato é só uma forma de visão que um dia alguém lhe instilou como verdade plena.

Cortar esses brotos ou os hábitos de erva daninha que só estão ali para atrapalhar a construção de um novo ser, que percebe que rever conceitos não é abdicar de si, mas por em si mais carimbo no passaporte da vida indicando que viramos a pagina e seguimos capitulo adiante.

O quão válido é se perceber um ser em construção, e ao rever o que lhe faz mal, querer mudar, é como se estivéssemos fazendo algo de errado.  Uma loucura! É como se tudo que aprendemos e nos foi conceituado,  e por algum motivo não queremos seguir o ciclo, mas percebemos que nessa alteração de padrões nós mesmos nos podamos por entender naquele momento que não estamos evoluindo, mas transgredindo alguma coisa.

O fato de não ir adiante, de concretizar mudanças por acreditar que seguir tudo que lhe foi dito, e que você em sua analise entendeu que algumas das coisas, das regras ou mesmo ditados de pensamento, são diferentes daqueles que em sua essência gostariam de ser de fato posto em pratica.

Dilemas!

E ao repetir os mesmo conceitos incutidos, se percebe que a mente parou. Que nossa capacidade de resiliência, ao que se diz, do pensar, em rever e recriar ficaram ancoradas a uma lista de coisas que um dia alguém me disse que era por ali o melhor caminho.  Analisei, e vi que muitas vezes não era.

Ao fazer cair nessa percepção, para de fato mudar, começam as lamentações. Que sempre foi assim, que agora deixa como está, que já passou muito tempo, que não vamos mudar tudo, e assim, o ciclo se repete e ganha mais uma geração.

O despertar pode levar outros tantos anos e ainda assim se quisermos esperar, podemos estar apostando em uma nova geração, que seria a transgressora e revolucionaria de pensamentos, mas e se não for?

A chance da mudança pode ser com você, onde aquela sensação de impotência, tenha que ser “im” impulso, imediato e porque não emergencial?

As ancoras, as amarras, o deixa para depois vai até quando?

Haverá um momento na vida que essa reflexão vai chegar e como disse no inicio a sensação de impotência pode chegar, justamente porque não foi feito toda a mudança que seria preciso fazer.

Para caminhar é preciso erguer o pé e movimentar-se, caso contrário, observaremos o mundo do mesmo lugar sem permitir que outro ângulo nos venha ao horizonte.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Florescer! Frutificar!

 

Não quero dizer  nada que não pudesse ser dito,

Dizer apenas lendo o interior e disseminar palavras,

Ir além do meu passo estendido, ganhar o outro lado da rua,

Buscar o mundo!

Não prender com amarras ou ancoras minhas crias,

Cuidar como se foram pássaros prestes a voar,

Ganhar o céu!

Fazer parte de qualquer lugar que queira estar,

Do mais alto ao mais plano e mesmo no mar,

Navegar oceanos!

Deixar nas letras, sementes, germinar palavras.

Florescer e frutificar!

Prenda! Desprenda! Seja!

 

Não posso me desprender de quem sou, mas minha alma passeia por outros eus em busca de mim,

Não posso me desprender desse lugar agora, mas minha alma viaja por tantos mundos,

Não posso! Mas quero!

Alçar voos e buscar no infinito do horizonte a parte que falta de mim, o meu fio de cabelo que o vento levou, os fragmentos de pele que os anos fizeram trocar e encontrar as partes de um eu que habita dentro de mim, mas que só eu vejo, que só eu sinto e sei como sou.

Não posso! Mas quero! Voar!

Ir além do que os outros podem me ver, ser o eu além de todos os julgamentos, e respirar!

Sentir o frescor da brisa que adentra em minhas narinas e inflam minha alma de mim.

Se quero? Se posso? Se voo?

As interrogações de tudo que me cerca e as costas do outro que me analisa, mas se me mexo os olhos se voltam em minha direção.

Pensar! Pensar? Pensar: analisar o reflexo no espelho, olhar além de tudo que é corpo e buscar além dos reflexos, das imagens e se tornar real.

Ser! Ser? Ser: abrir-se e desnudar-se de todos os julgamentos, de todas análises e levitar.

Vento! Vento? Vento: o invisível que faz a vida ser real, a leveza de ser e existir tal qual como se é.

Não posso me desprender?

Se quero?

Pensar?

Ser?

Vento?

O que me prende tantas vezes me liberta, mas nada me faz mas eu do que o vento. Mestre as velocidades, presente em nosso mundo, mas invisível aos olhos, mas sentido quando tocado.

Não posso me desprender? Posso! Quando eu me desprender que me torne vento!

Vivemos bolha! Vivemos Ilha!

 

Há uma frase que diz que não moramos em uma bolha, mas vivemos em uma ilha.

Você concorda ou discorda dessa afirmação?

As bolhas podem ser perfuradas, podem se romper, mas há viver em uma ilha, não temos muitas opções quando a ilha é a cidade que moramos, o país o planeta. Não há caminhos que nos façam fugir dessa realidade.

Há?

Você pode estar pensando e se eu for para o alto de uma colina e morar numa caverna? Ainda assim estará na ilha.

E se eu pegar um foguete e for para lua ou então para um planeta? E se, é essa a pergunta? Quando você embarca? Já marcou a viagem?

Então se eu criar a minha ilha, me isolar, buscar viver do meu jeito sem precisar nada da ilha? Ai você estará criando uma bolha.

Responda:

Sua bolha é autossustentável até quando?

Logo, eu em meu pensamento, creio que a frase acima é mais do que correta e verdadeira!

E se olharmos a nossa volta nesse instante, posso não ver de fato além da parede, mas algo esta acontecendo ali neste momento. Pessoas conversando, dormindo, comendo, vendo tv, indo as compras, indo ao trabalho em resumo fazendo as tarefas e aplicando os diversos papeis que temos a cada 24 horas.

Quais papéis e tarefas têm executado em 24 horas?

......

......

Uffa! Em pensar que somos atores (agentes) do nosso tempo e ao mesmo tempo regrados por ele. Ah o tempo!

Bom não é dele especificamente que eu vinha falando, mas ele já apontou que até aqui você aplicou alguns dos seus minutos diários e contabilizou pensamentos e sensações que podem ser seus, estar na bolha, mas ainda assim na ilha.

A palavra que eu acredito que defini melhor o que a cada 24 horas acontecem na ilha é coletividade.

Sim coletividade!

Ao mesmo tempo em que você lê este texto agora, outras inúmeras pessoas leem algum texto em algum lugar da ilha, assim como muitos comem, dormem, trabalham simultaneamente uns aos outros. Não há bolhas! Todos estão a fazer algo em algum lugar em um tempo que alguém em algum lugar e algum tempo faz simultaneamente comigo ou em ordens diferenciadas, mas ainda assim cadenciadas e simultâneas a outras.

Que loucura! Que viagem!

Já observou aqueles presépios em movimento em que tudo acontece ao mesmo tempo e por baixo do tabuleiro os cabos, engrenagens, fios e circuitos se interligam?

Nossa ilha é simultânea, sincronizada e composta por elementos plurais.

O plural das inúmeras pessoas que são e fazem tudo como você ou o plural das pessoas que agem e fazem tudo de maneira diferente ao seu, mas fazem e estão na ilha.

Talvez agora você me pergunte o motivo dessa interpretação e contextualização da frase citada no inicio desse texto.

Justamente para convidar a pensar no coletivo. Que todas nossas ações interferem no meio e fazem parte da mesma ilha.

Termino com a seguinte pergunta:

Se não vivemos em uma bolha e moramos em uma ilha, como será a vida em sua ilha a partir das suas ações?

 

Boa reflexão!

Vai entender!

 


Hoje me veio aquela melancolia que faz os olhos encherem de lagrimas.

O choro fica represado dentro de mim,  não deixo transbordar. Nos fones de ouvido as musicas me embalam e alimentam todo esse saudosismo que me invadiu pela manhã.

O dia de ontem interfere no que sou hoje, e o ontem é saudade de tanta coisa que me permito sonhar com o que gostaria e como desejo que sejam dias futuros.

Quanta saudade cabe dentro do mundo de uma lágrima?

Brotam com ela tantos sentimentos  que acabo por criar dentro de mim um turbilhão de sensações que muitas das vezes chegam a apertar o peito e por instantes congelo dentro de mim na sensação de por fração viver o que sinto deixando fluir cada manifestação de sentimento.

A única amarra fica nas lágrimas, que choram “pra dentro”, não descem  pelo rosto e vão regar o turbilhão aumentando mais ainda a sensação de aperto e corda que poderia envolver meu peito prendendo-me aos sentimentos que na verdade eu gostaria de extravasar.

Carrego dores! Carrego traumas! Carrego alegrias! Carrego momentos bons!

Levo comigo inúmeras coisas, mas algumas acabam por ter um peso maior. Nos arca! Puxa para baixo e me deixa triste.

Hoje o dia de fato esta assim!  Vai entender! 03/08/2022 – 10:22

PAUSA

 PAUSA!


Há momentos em que a pausa não é um tropeço, mas um caminho,

Momento de entrar em si e buscar em cada lugar as gavetas bagunçadas da alma,

Virar tudo, bater no fundo e remover todo mofo e quinquilharia acumulada na memória obsoleta do tempo,

Esquecer o que já não lembrava, mas que ainda assim ocupava lugar em alguma ruga do passado.

Arejar! Buscar com novo folego refazer traçados, mapear novos caminhos e estabelecer paradas, pausar.

Nas pausas o recomeço! Nas pausas se observa tudo que a corrida do tempo impediam de ver, era somente horas, datas e cada vez mais vendas para o interno.

Pausar! Pulsar! Permitir!

No parar de um instante, recarregar.

No diminuir o ritmo, reviver.

A vida é movimento, mas o movimento nasce da pausa, pois tudo que há força precisou do impulso!